Otimização da geometria de taludes de aterros sanitários implementando técnicas de reforço de solos

• Autor(a) principal: Lopes, Simão Luís Salzedas
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.22/19338
• topic: Aterro sanitário; Resíduos; Reforço; Estabilidade; Incremento de volume; Landfill; Waste; Reinforcement; Stability; Volume increment

Muitos aterros sanitários em Portugal enfrentam um período de mudança, a transição de lixeiras para aterros controlados acorreu há aproximadamente 24 anos. Atualmente muitas estruturas já se encontram no limite de ocupação e necessitam de intervenções complementares para que acomodem os resíduos depositados. O caso de estudo apresentado nesta dissertação foi realizado no aterro sanitário da empresa Braval – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos S.A, responsável pela gestão de resíduos urbanos do Baixo Cavado (Braga) e que atualmente enfrenta um grande problema de falta de espaço para receber os resíduos. O projeto de ampliação de uma nova célula de aterro ainda não foi aprovado e a acumulação de resíduos em certas células potencia a instabilidade dos taludes das estruturas. O objetivo desta dissertação passa por perceber a influência da aplicação de técnicas de reforço de solos num aterro de resíduos para incremento de volumes garantindo sempre a estabilidade, bem como o estudo do custo-benefício que este incremento representa. Aplicando o software de análise de estabilidade de taludes SLOPE|W foi realizado um estudo com duas abordagens. Inicialmente, aplicando o incremento num aterro de raiz, reforçando a estrutura com comprimentos de reforço semelhantes e posteriormente aplicando comprimentos distintos mediante a zona de influência numa intervenção de renovação de um aterro correspondendo ao caso das condições atuais. Os resultados obtidos garantem a estabilidade da estrutura assegurando incrementos dos volumes de encaixe e, consequentemente, da vida útil das infraestruturas. Para a primeira abordagem foram obtidos incrementos de volumes máximos de 38% e um custo mínimo por resíduo de 2€/3. Para a segunda abordagem o incremento foi de 17% para um custo de 8€/3.