Poética universalizante e significação insular : de Nem Toda a Noite a Vida, de Vitorino Nemésio
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1981 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.3/583 |
Resumo: | “Relação dialéctica mais do que oposição antinómica, regional e universal são, no fundo, duas faces de uma mesma moeda: o regional autêntico é expressão do universal mais sublime. Quanto mais regional, mais singular, mais vital e interiorizada a experiência vivida. As personagens ganham alma e vida próprias, e assim, o facto de se falar «à moda de» apenas comprova o «não sei quê» de especificamente açoriano, insular, atlântico, provocado por um clima, um mar, uma saudade, um isolamento. O conceito de Literatura de Significação Açoriana relaciona-se com a validade de uma obra ou de um autor (válido, não válido, mais ou menos válido) o seu ser particular e específico que corresponde, no plano da ficção, à sua literariedade universal. […]” |
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Poética universalizante e significação insular : de Nem Toda a Noite a Vida, de Vitorino NemésioVitorino Nemésio“Relação dialéctica mais do que oposição antinómica, regional e universal são, no fundo, duas faces de uma mesma moeda: o regional autêntico é expressão do universal mais sublime. Quanto mais regional, mais singular, mais vital e interiorizada a experiência vivida. As personagens ganham alma e vida próprias, e assim, o facto de se falar «à moda de» apenas comprova o «não sei quê» de especificamente açoriano, insular, atlântico, provocado por um clima, um mar, uma saudade, um isolamento. O conceito de Literatura de Significação Açoriana relaciona-se com a validade de uma obra ou de um autor (válido, não válido, mais ou menos válido) o seu ser particular e específico que corresponde, no plano da ficção, à sua literariedade universal. […]”Universidade dos AçoresRepositório da Universidade dos AçoresLinhares, Luísa2010-09-06T12:17:23Z1981-011981-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.3/583por"ARQUIPÉLAGO. Série Ciências Humanas". Nº. 3 (Jan. 1981): 243-260info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-12-20T14:27:51Zoai:repositorio.uac.pt:10400.3/583Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:23:31.883318Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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