Crise e protesto no Portugal austeritário (2008 a 2012): a participação dos jovens portugueses no Movimento da Geração à Rasca e no Que se Lixe a Troika
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/18225 |
Resumo: | A crise e a austeridade em Portugal, de 2008 a 2012, marcaram um dos períodos mais difíceis e de maior tensão política, económica e social da nossa História Contemporânea. Emergem, no contexto de indignação e de protesto então surgido, atores coletivos enquadrados em movimentos sociais, destacando-se neste âmbito o da Geração à Rasca e o Que se lixe a troika, queremos as nossas vidas, a 12 de Março de 2011 e a 15 de Setembro de 2012, respetivamente. A participação dos jovens foi particularmente relevante nestas ações de protesto, tendo sido quatro jovens os organizadores da Geração à Rasca, a primeira e a maior a que assistimos a seguir à “Revolução de Abril”. Procurar-se-á saber, por isso, em que medida a crise e a austeridade naquele período influenciou a participação política dos jovens, e ainda, se os novos novos movimentos sociais surgidos, como os que acima referi, foram uma resposta dos mesmos à política austeritária então imposta. |
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Crise e protesto no Portugal austeritário (2008 a 2012): a participação dos jovens portugueses no Movimento da Geração à Rasca e no Que se Lixe a TroikaMovimentos sociaisParticipação políticaCrise económicaPortugalYoung peopleAusterityProtestSocial movementsPolitical participationA crise e a austeridade em Portugal, de 2008 a 2012, marcaram um dos períodos mais difíceis e de maior tensão política, económica e social da nossa História Contemporânea. Emergem, no contexto de indignação e de protesto então surgido, atores coletivos enquadrados em movimentos sociais, destacando-se neste âmbito o da Geração à Rasca e o Que se lixe a troika, queremos as nossas vidas, a 12 de Março de 2011 e a 15 de Setembro de 2012, respetivamente. A participação dos jovens foi particularmente relevante nestas ações de protesto, tendo sido quatro jovens os organizadores da Geração à Rasca, a primeira e a maior a que assistimos a seguir à “Revolução de Abril”. Procurar-se-á saber, por isso, em que medida a crise e a austeridade naquele período influenciou a participação política dos jovens, e ainda, se os novos novos movimentos sociais surgidos, como os que acima referi, foram uma resposta dos mesmos à política austeritária então imposta.The crisis and austerity in Portugal, from 2008 to 2012, marked one of the hardest periods of our contemporary history due to the great political, economic and social tensions that developed. In a context of indignation and protest, new collective actors emerged, specially the “Geração à Rasca” and “Que se lixe a troika” movements, which organized the largest events of the period: on 12th of March 2011 and on 15th of September 2012, respectively. The participation of young people was particularly relevant in these protests, both in terms of participants and organizers, especially in the case of 12th of March protest, the first and largest we had ever seen since "April Revolution". Against this background, this study aims to analyze in which measure the crisis and austerity during that period influenced the political participation of young people, and also if and to what extent the new social movements were a response to the austerity policy imposed.2019-06-18T11:54:39Z2018-12-03T00:00:00Z2018-12-032018-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/octet-streamhttp://hdl.handle.net/10071/18225TID:202131840porOliveira, Maria Nazaré de Souzainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:48:59Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/18225Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:23:58.647425Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A crise e a austeridade em Portugal, de 2008 a 2012, marcaram um dos períodos mais difíceis e de maior tensão política, económica e social da nossa História Contemporânea. Emergem, no contexto de indignação e de protesto então surgido, atores coletivos enquadrados em movimentos sociais, destacando-se neste âmbito o da Geração à Rasca e o Que se lixe a troika, queremos as nossas vidas, a 12 de Março de 2011 e a 15 de Setembro de 2012, respetivamente. A participação dos jovens foi particularmente relevante nestas ações de protesto, tendo sido quatro jovens os organizadores da Geração à Rasca, a primeira e a maior a que assistimos a seguir à “Revolução de Abril”. Procurar-se-á saber, por isso, em que medida a crise e a austeridade naquele período influenciou a participação política dos jovens, e ainda, se os novos novos movimentos sociais surgidos, como os que acima referi, foram uma resposta dos mesmos à política austeritária então imposta. |
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