Diabetes e a Isquemia Crónica dos Membros Inferiores

• Autor(a) principal: Gonçalves, Raquel da Silva
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11816/1946
• topic: Diabetes Mellitus; Pé Diabético; Isquemia crónica; Podologia; CENTRO HOSPITALAR DO ALTO AVE

A Diabetes Mellitus vem se destacando entre as doenças crónicas, devido aos problemas que acarreta nos indivíduos que padecem desta doença, diminuindo a sua qualidade de vida. Uma das complicações mais frequentes é o pé diabético, que se caracteriza pela presença de lesões no membro inferior, provocadas pela neuropatia ou vasculopatia, que afeta a maioria destes doentes. Este relatório intitulado como a diabetes e a isquemia crónica dos membros inferiores apresenta como objetivo principal avaliar essas mesmas complicações. Definiram-se como objetivos secundários a caracterização sócio demográfica da amostra, bem como o historial clínico da diabetes. O estágio operacionalizou-se na Unidade de Guimarães, pertencente ao Centro Hospitalar do Alto Ave, E.P.E., mais concretamente na Consulta de Podologia, o qual decorreu no período de tempo compreendido entre o dia 4 de janeiro e 18 de outubro de 2013. A análise estatística foi realizada através do SPSS® e a amostra foi constituída por 247 pacientes que recorreram à consulta de podologia durante o período de estágio. A avaliação de três casos clínicos apresentados sugere que a isquemia crónica é um fator determinante no aparecimento e prognóstico de lesões características destes doentes, sendo a intervenção da podologia essencial na evolução clínica dos utentes. Em relação aos objetivos secundários deste relatório verificamos que a média de idades se localiza nos 70 anos, e a frequência do género da amostra é equitativa para ambos. Quanto à história clínica da diabetes, concluímos que uma grande maioria dos utentes padeciam de DM tipo 2 e em média apresentavam o quadro da doença entre 10 e 15 anos.