Escutando as mães: o cuidado ao bebê frente às orientações profissionais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Espote,Roberta
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Serralha,Conceição Aparecida
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862018000200022
Resumo: Estudos apontam que, no tocante aos cuidados ao bebê, as mães frequentemente optam pelas práticas de sua cultura familiar em detrimento do saber científico. Buscando entender qual a motivação das mães para não seguir, preferencialmente, as orientações dos profissionais de saúde, foi realizado um estudo descritivo, exploratório e de corte transversal, em uma abordagem qualitativa, buscando a percepção das próprias mães. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com cinco mães de crianças de aproximadamente dois anos, cujos dados foram analisados por meio da técnica de Análise de Conteúdo e a discussão foi embasada na literatura revisada e na teoria psicanalítica de D. W. Winnicott. Os fatores de maior influência para não seguir as orientações dos profissionais foram: bem-estar do bebê, experiências com outros filhos, relação insatisfatória com o profissional de saúde, tipo de orientação, fantasias acerca das orientações e conflitos emocionais da mãe. Foram identificados sentimentos de eficiência nas mães, respaldados pela percepção do bem-estar do bebê. Notou-se a influência determinante da cultura familiar e a necessidade de um trabalho mais efetivo e eficaz junto às famílias, visando ao bem-estar das mães e seus bebês.
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