Mudanças e andanças em nome do combate à criminalidade e da defesa da sociedade
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-74352018000400001 |
Resumo: | A crescente sensação de insegurança da população vai exigindo do poder punitivo estatal um desempenho maior, mais acelerado e eficaz. Esta reivindicação tem vindo a denotar uma evidente determinação no sentido de se obter uma justiça penal dura, rígida e modelar. Nesta linha, o legislador, não imune às reclamações da população, mas também em consequência de populismos triviais, acaba por ceder e introduzir mudanças na lei processual penal, respondendo assim ao fenómeno reivindicativo. Acontece que a tendência punitivista e securitária restringe necessariamente as garantias dos arguidos, que também são cidadãos. E é justamente esta vertente, da discutível trilogia segurança, liberdade, administração da justiça penal, que é objecto desta reflexão. Daí que tivéssemos tentado dar um contributo, a propósito de algumas alterações da lei processual penal portuguesa, no que respeita às declarações do arguido e ao julgamento em processo sumário, que afectaram alguns direitos deste sujeito processual. |
id |
RCAP_c8271a8ccde284e212fcec2748d6fba1 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S2182-74352018000400001 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Mudanças e andanças em nome do combate à criminalidade e da defesa da sociedadecombate ao crimeintervenção do Estadojustiça penalPortugalprocesso penalA crescente sensação de insegurança da população vai exigindo do poder punitivo estatal um desempenho maior, mais acelerado e eficaz. Esta reivindicação tem vindo a denotar uma evidente determinação no sentido de se obter uma justiça penal dura, rígida e modelar. Nesta linha, o legislador, não imune às reclamações da população, mas também em consequência de populismos triviais, acaba por ceder e introduzir mudanças na lei processual penal, respondendo assim ao fenómeno reivindicativo. Acontece que a tendência punitivista e securitária restringe necessariamente as garantias dos arguidos, que também são cidadãos. E é justamente esta vertente, da discutível trilogia segurança, liberdade, administração da justiça penal, que é objecto desta reflexão. Daí que tivéssemos tentado dar um contributo, a propósito de algumas alterações da lei processual penal portuguesa, no que respeita às declarações do arguido e ao julgamento em processo sumário, que afectaram alguns direitos deste sujeito processual.Centro de Estudos Sociais2018-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-74352018000400001Revista Crítica de Ciências Sociais n.117 2018reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-74352018000400001Magalhães,Maria ManuelaGuimarães,Ana Paulainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:28:37Zoai:scielo:S2182-74352018000400001Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:32:51.212196Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Mudanças e andanças em nome do combate à criminalidade e da defesa da sociedade |
title |
Mudanças e andanças em nome do combate à criminalidade e da defesa da sociedade |
spellingShingle |
Mudanças e andanças em nome do combate à criminalidade e da defesa da sociedade Magalhães,Maria Manuela combate ao crime intervenção do Estado justiça penal Portugal processo penal |
title_short |
Mudanças e andanças em nome do combate à criminalidade e da defesa da sociedade |
title_full |
Mudanças e andanças em nome do combate à criminalidade e da defesa da sociedade |
title_fullStr |
Mudanças e andanças em nome do combate à criminalidade e da defesa da sociedade |
title_full_unstemmed |
Mudanças e andanças em nome do combate à criminalidade e da defesa da sociedade |
title_sort |
Mudanças e andanças em nome do combate à criminalidade e da defesa da sociedade |
author |
Magalhães,Maria Manuela |
author_facet |
Magalhães,Maria Manuela Guimarães,Ana Paula |
author_role |
author |
author2 |
Guimarães,Ana Paula |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Magalhães,Maria Manuela Guimarães,Ana Paula |
dc.subject.por.fl_str_mv |
combate ao crime intervenção do Estado justiça penal Portugal processo penal |
topic |
combate ao crime intervenção do Estado justiça penal Portugal processo penal |
description |
A crescente sensação de insegurança da população vai exigindo do poder punitivo estatal um desempenho maior, mais acelerado e eficaz. Esta reivindicação tem vindo a denotar uma evidente determinação no sentido de se obter uma justiça penal dura, rígida e modelar. Nesta linha, o legislador, não imune às reclamações da população, mas também em consequência de populismos triviais, acaba por ceder e introduzir mudanças na lei processual penal, respondendo assim ao fenómeno reivindicativo. Acontece que a tendência punitivista e securitária restringe necessariamente as garantias dos arguidos, que também são cidadãos. E é justamente esta vertente, da discutível trilogia segurança, liberdade, administração da justiça penal, que é objecto desta reflexão. Daí que tivéssemos tentado dar um contributo, a propósito de algumas alterações da lei processual penal portuguesa, no que respeita às declarações do arguido e ao julgamento em processo sumário, que afectaram alguns direitos deste sujeito processual. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-12-01 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-74352018000400001 |
url |
http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-74352018000400001 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-74352018000400001 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Centro de Estudos Sociais |
publisher.none.fl_str_mv |
Centro de Estudos Sociais |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Crítica de Ciências Sociais n.117 2018 reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799137389479723008 |