Avaliação da perceção da influência do conforto térmico na produtividade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1822/27247 |
Resumo: | Dissertação de mestrado em Engenharia Humana |
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Avaliação da perceção da influência do conforto térmico na produtividadeConforto térmicoPerceçãoProdutividadeThermal comfortPerceptionProductivity331.101.1Dissertação de mestrado em Engenharia HumanaA luta por um ambiente de trabalho saudável e trabalhadores saudáveis é um pré-requisito para a inovação e produtividade numa economia baseada no conhecimento, ganhando cada vez mais espaço nas empresas. O desconforto térmico constitui um risco a nível industrial, no entanto, o impacto que o conforto térmico tem na produtividade continua por avaliar. A análise da perceção individual do trabalhador acerca da relação do conforto térmico com a produtividade e as implicações desta sobre o seu comportamento revela-se muito importante nos dias de hoje, uma vez que, as empresas valorizam a participação ativa dos trabalhadores para o melhoramento das condições de trabalho. Neste sentido, o presente estudo foi concebido tendo como objetivo avaliar a perceção da influência do conforto térmico na produtividade, sendo que, para tal se recorreu a uma empresa do ramo automóvel na qual foram escolhidos dois locais distintos em termos de ambiente térmico, sensações térmicas e níveis de produtividade mas com o desenvolvimento de tarefas semelhantes a nível metabólico. Procedeu-se à medição dos parâmetros físicos do ambiente térmico, à recolha dos níveis de produtividade, à avaliação do conforto térmico e, através de questionários, à avaliação das sensações térmicas experienciadas e da perceção dos participantes relativamente à influência do conforto e das sensações térmicas na produtividade. É de salientar o facto de todos estes procedimentos terem sido efetuados em dois turnos de trabalho a 28 participantes, no total. Os resultados obtidos permitiram verificar que os parâmetros físicos do ambiente térmico, ou seja, temperatura do ar, humidade relativa, temperatura do globo e velocidade do ar se encontram dentro dos valores recomendados no que se refere ao conforto dos trabalhadores. Relativamente às sensações térmicas verificou-se que a maioria dos participantes se sentia confortável, pois relatavam uma sensação térmica neutra e se lhes fosse permitido não fariam alterações na sua sensação térmica. Quanto à perceção que os participantes têm relativamente à influência do conforto térmico na produtividade, grande parte dos participantes considerou que nem o frio nem o calor aumentam a produtividade e que não há influência positiva do desconforto térmico na produtividade. Quando a temperatura do ar, a humidade relativa e a velocidade do ar aumentam a produtividade não sofre qualquer alteração devido ao facto destes parâmetros se encontrarem dentro dos limites de conforto térmico. Por outro lado, a temperatura do globo afeta a produtividade de uma forma positiva, ou seja, o aumento da temperatura do globo, apesar de significar o aumento da sensação térmica não significa que as pessoas sintam desconforto, uma vez que, a produtividade aumenta. Constatou-se ainda que não houve correlação significativa entre as sensações térmicas experienciadas e a perceção que os participantes têm acerca da influência do conforto térmico na produtividade verificando-se, por isso, a necessidade de novos métodos na avaliação das perceções.The pursuit of a healthy working environment and healthy workers is a prerequisite for innovation and productivity in a knowledge-based economy. For that reason, it is gaining ever more ground in companies. Thermal discomfort is an risk at the industrial level. Nevertheless, the impact of thermal comfort on productivity is still to be evaluated and fully understood. Nowadays, the analysis of the worker's individual perception on the relationship between thermal comfort and productivity and its implications in his/her behavior is very important, as companies give value to the active participation of workers in the improvement of the working conditions. Therefore, the aim of this study is to evaluate the perception of the influence of thermal comfort in productivity. For such purpose, an automotive company was contacted, where two different spaces were chosen, in terms of thermal environment, thermal sensations, and productivity levels, but where similar tasks, at a metabolic level, were developed. The physical parameters of the thermal environment were measured, the productivity levels was collected, the thermal comfort evaluated and, by means of questionnaires, the experienced thermal sensations and the participants' perception regarding the comfort influence and thermal sensations in productivity was gathered. It should be noted that all these procedures were carried out in two working shifts to 28 participants in total. The results obtained allowed to verify that the physical parameters regarding the thermal environment, i.e., air temperature, relative humidity, outdoors ambient temperature, and air velocity were within the recommended values in what concerns the workers' comfort. With respect to the thermal sensations, it was verified that the majority of the participants felt comfortable, since they reported a neutral thermal sensation and, if allowed, they would not make any changes regarding their thermal sensation. In what concerns the perception that the participants have regarding the influence of thermal comfort in productivity, most participants considered that neither cold nor heat can increase productivity and that there is no positive influence of the thermal discomfort in productivity. When the air temperature, the relative humidity, and the air velocity increased, the productivity remained unchanged due to the fact of these parameters being within the limits of thermal comfort. On the other hand, the outdoors ambient temperature affects productivity in a positive way, i.e., an increase in the outdoors ambient temperature, in spite of representing an increase of the thermal sensation, does not mean that people felt uncomfortable, since that the productivity increases. It was also verified that there was no significant correlation between the experienced thermal sensations and the perception that participants have in what concerns the influence of thermal comfort in productivity. In this way, there is a need for new methods for evaluation of thermal perceptions.Costa, Nélson Bruno Martins Marques daUniversidade do MinhoDias, Ana Alexandra Cunha20132013-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/27247por201196409info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T12:39:52Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/27247Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T19:36:33.324529Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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