A Scoping Review on the Toxicity of Bisphenol A released from Resin Composites used in Dentistry

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, Lara Ribeiro
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11816/3515
Resumo: O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão sistemática integrativa sobre a libertação do Bisfenol A das resinas compostas e as suas consequências quanto à toxicidade local e sistémica, em pacientes. Método: Efetuou-se uma pesquisa bibliográfica na plataforma PUBMED utilizando as palavras-chave: "Bisphenol A" OR “BPA”; "Resin Composite" OR “Composite Resin”; “Toxicity” OR “Cytotoxicity”; "Release". Critérios de inclusão envolveram trabalhos in vitro e in vivo sobre a libertação e toxicidade do BPA. Resultados: Resultados mostram que a libertação do BPA é devida a uma insuficiente polimerização e/ou degradação das resinas compostas. O BPA está presente na matriz orgânica das resinas compostas e pode ser hidrolisado na saliva humana, embora estudos reportem que doses baixas possam não ser detetados pelas análises químicas convencionais. Estudos expondo embriões de peixe-zebra a diferentes concentrações de Bis-GMA, demonstraram mortalidade de 55%, com uma concentração de 10 µM e 30% de mortalidade, com uma concentração de 1 µM. Em pacientes encontrou-se uma concentração de aproximadamente 2.09 x 10-2µg/mL de BPA na saliva após inserção da retenção lingual, com resina composta. De facto, a molécula de BPA pode ser ingerida por deglutição e absorvida pela mucosa oral/gastrointestinal, podendo resultar numa toxicidade sistémica. Conclusões: A degradação das resinas compostas e libertação do BPA em meio oral são dependentes da proporção da matriz orgânica e polimerização das resinas compostas. Uma maior libertação de BPA aumenta a possibilidade de absorção pelos tecidos da mucosa oral e trato gastro-intestinal com riscos de toxicidade local e sistémica, em pacientes.
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