O Jornalismo Cultural em Portugal: os exemplos do Diário de Notícias, do Público, Vice, Observador e Jornal de Letras
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/9552 |
Resumo: | Na suposta era da informação difundida, principalmente, por meios não profissionais que estão a ganhar cada vez mais espaço, a primeira resposta dos órgãos de comunicação social tradicionais foi simplificar os conteúdos, apostar na prática de um jornalismo mais sedentário e apoiado na replicação de press releases. Atualmente, no entanto, já se começa a perceber que a resposta devia ser a contrária. Principalmente no jornalismo cultural, assiste-se à inversão das práticas do jornalismo americano havendo, por isso, uma aproximação ao Novo Jornalismo e Jornalismo Gonzo de Hunter S Thompson, caracterizados pela investigação, reportagens extensas e aprofundadas. São estilos jornalísticos pautados, igualmente, por uma maior flexibilidade dos recursos estilísticos e adjetivação, o que abre espaço às seguintes questões: onde ficam os limites do jornalismo cultural e da pura promoção das publirreportagens? Como pode o Jornalismo Cultural diferenciar-se sem cair na promoção? Para essa mesma descoberta, efetuou-se a análise das secções culturais do Ípsilon, do já extinto suplemento cultural Quociente de Inteligência, do DN; do Observador, da revista Vice Portugal e, por último, do Jornal de Letras. |
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O Jornalismo Cultural em Portugal: os exemplos do Diário de Notícias, do Público, Vice, Observador e Jornal de LetrasJornalismo CulturalJornalismo GonzoNa suposta era da informação difundida, principalmente, por meios não profissionais que estão a ganhar cada vez mais espaço, a primeira resposta dos órgãos de comunicação social tradicionais foi simplificar os conteúdos, apostar na prática de um jornalismo mais sedentário e apoiado na replicação de press releases. Atualmente, no entanto, já se começa a perceber que a resposta devia ser a contrária. Principalmente no jornalismo cultural, assiste-se à inversão das práticas do jornalismo americano havendo, por isso, uma aproximação ao Novo Jornalismo e Jornalismo Gonzo de Hunter S Thompson, caracterizados pela investigação, reportagens extensas e aprofundadas. São estilos jornalísticos pautados, igualmente, por uma maior flexibilidade dos recursos estilísticos e adjetivação, o que abre espaço às seguintes questões: onde ficam os limites do jornalismo cultural e da pura promoção das publirreportagens? Como pode o Jornalismo Cultural diferenciar-se sem cair na promoção? Para essa mesma descoberta, efetuou-se a análise das secções culturais do Ípsilon, do já extinto suplemento cultural Quociente de Inteligência, do DN; do Observador, da revista Vice Portugal e, por último, do Jornal de Letras.In this supposed called era of information published, mainly, by non-professional social media, the first response of traditional newspapers was the simplification of the contents, the practice of a more and more sedentary journalism and the mere replication of press releases. However, it has begun to get clear that should be the other way around. Mainly in Cultural Journalism, we are seeing the reverse of American Journalism and, consequently, the approach of Gonzo and New Journalism. These are media types characterized by adjectivation and the flexibility of its stylistic elements. Which leads the way to the following questions: how can cultural journalism differ from mere promotion? Where are the boundaries that separates cultural articles from advertorials? To find the answers, it was made the analysis of the cultural sections of Ípsilon, of the already extinct Quociente de Inteligência, from DN; Observador, Vice Portugal and, at last, Jornal de Letras.2019-12-13T15:08:53Z2019-10-08T00:00:00Z2019-10-08info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/9552porFernandes, Ana Isabel Monteiro Teixeirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-24T04:17:29Zoai:repositorio.utad.pt:10348/9552Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-03-24T04:17:29Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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