PD-1 e PD-L1 e seus inibidores no tratamento oncológico

• Autor(a) principal: Patrício, Márcia Diana Guedes
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10284/6657
• topic: Sistema imunológico; Imunoterapia do cancro; PD-1; PD-L1; Immune checkpoint inhibitors; Combinação terapêutica; Immune system; Cancer immunotherapy; PD-1; PD-L1; Immune checkpoint inhibitors; Combination therapy; Domínio/Área Científica::Ciências Médicas::Medicina Básica

A imunoterapia contra o cancro é uma das estratégias mais recentes utilizadas para combater o cancro, que ativa ou estimula o sistema imunológico para produzir efeitos antitumorias. Diversos cancros são altamente refratários à quimioterapia convencional, o que em vários casos a sobrevivência de tumores é conseguida por imunomodelação de checkpoint para manter o desequilíbrio entre a vigilância imune e a proliferação das células cancerígenas. A imunoterapia por checkpoints inhibitors está a mudar, ao longo dos tempos, a terapêutica do cancro. Há cada vez mais indicações terapêuticas para o seu uso. Estudos clínicos mostram cada vez mais eficácia numa grande variedade de tumores sólidos e hematológicos, embora alguns ensaios clínicos também mostram resultados negativos. Os anticorpos de checkpoints inhibitors, como anti-PD-1 e anti-PD-L1, são uma nova classe de inibidores que funcionam como um fator de supressão de tumores através da modulação da interação com as células tumorais imunes. Estes bloqueadores de checkpoint estão a tornar-se numa abordagem terapêutica altamente promissora para o cancro que produz grande variedade de respostas antitumorais com efeitos colaterais reduzidos. Apesar deste enorme sucesso na eficácia da resposta à terapêutica anti-PD-1 e anti-PD-L1, é limitado a tipos específicos de tumores, devido à expressão insuficiente e heterogénea de PD-1 no microambiente tumoral. Cada vez mais existem diferentes anticorpos inibidores do PD-1e PD-L1. Existem novos conceitos para o tratamento combinado com immune checkpoint inhibitors e terapêuticas convencionais, e por isso estes regimes de combinação devem ser desenvolvidos e explorados uma vez que nem todos os pacientes respondem da mesma forma à imunoterapia. Também existe a necessidade de melhorar os biomarcadores para identificar os pacientes que beneficiarão mais do tratamento por immune checkpoint inhibitors ou terapêuticas combinadas.