Adélia Prado: uma poesia hieroglífica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Quintela, Maria Madalena Maymone Martins
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/55948
Resumo: Nesta tese defendo que a poesia de Adélia Prado é uma poesia hieroglífica, na linha do que a autora afirma em entrevista: “quando eu falo poesia, poema, é a pintura.” (Prado 2014). No primeiro capítulo, argumento que a relação que Prado traça entre o género pictórico e o género poético prende-se com o efeito que ambos produzem, a “concretude”. Neste capítulo ficará desde já evidente a presença da religião e de Deus nos poemas da autora. No segundo capítulo, circunscrevo a afinidade entre os dois géneros artísticos, ao fazer uma aproximação da obra poética de Prado a um tipo específico de pintura: a ropografia. No terceiro capítulo, ponho em evidência os limites dessa comparação, e também entre o género pictórico e o género poético dentro da própria conceção de Prado. Por fim, no último capítulo, descrevo a obra poética de Prado como hieroglífica, esse tipo de poesia que é pintura, e que estabelece também relação entre a escrita poética e o divino, num modo de acesso à eternidade.
id RCAP_c8a1c9294f6f70eae8c06274bb69db02
oai_identifier_str oai:repositorio.ul.pt:10451/55948
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Adélia Prado: uma poesia hieroglíficaDomínio/Área Científica::Humanidades::Línguas e LiteraturasNesta tese defendo que a poesia de Adélia Prado é uma poesia hieroglífica, na linha do que a autora afirma em entrevista: “quando eu falo poesia, poema, é a pintura.” (Prado 2014). No primeiro capítulo, argumento que a relação que Prado traça entre o género pictórico e o género poético prende-se com o efeito que ambos produzem, a “concretude”. Neste capítulo ficará desde já evidente a presença da religião e de Deus nos poemas da autora. No segundo capítulo, circunscrevo a afinidade entre os dois géneros artísticos, ao fazer uma aproximação da obra poética de Prado a um tipo específico de pintura: a ropografia. No terceiro capítulo, ponho em evidência os limites dessa comparação, e também entre o género pictórico e o género poético dentro da própria conceção de Prado. Por fim, no último capítulo, descrevo a obra poética de Prado como hieroglífica, esse tipo de poesia que é pintura, e que estabelece também relação entre a escrita poética e o divino, num modo de acesso à eternidade.In this thesis I argue that Adélia Prado’s poetry is a hieroglyphic poetry, following the implications of what the author said in an interview: “quando eu falo poesia, poema, é a pintura.” (Prado 2014). In the first chapter, I argue that the relationship that Prado makes between the pictorial and the poetic genres is due to the fact that they produce a similar effect, they convey an experience of “concreteness”. In this chapter, the religious foundations of Prado’s poetry will also become evident. In the second chapter, I circumscribe the relationship between the two artistic genres by comparing the poetic work of Prado to the pictorial work of the genre of Rhopography. In the third chapter, I explore the limits of such comparison, and the limits of the relationship between the poetic and pictorial genre in Prado’s own conception. In the last chapter, I describe the poetic work of Prado as being a hieroglyphic poetry, a kind of poetry that is painting, and which establishes a relation between poetic writing and the divine, as a gateway to eternity.Mendes, Maria SequeiraRepositório da Universidade de LisboaQuintela, Maria Madalena Maymone Martins2023-01-19T15:12:11Z2022-04-262022-02-242022-04-26T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/55948TID:203026900porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T17:03:14Zoai:repositorio.ul.pt:10451/55948Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:06:31.641542Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Adélia Prado: uma poesia hieroglífica
title Adélia Prado: uma poesia hieroglífica
spellingShingle Adélia Prado: uma poesia hieroglífica
Quintela, Maria Madalena Maymone Martins
Domínio/Área Científica::Humanidades::Línguas e Literaturas
title_short Adélia Prado: uma poesia hieroglífica
title_full Adélia Prado: uma poesia hieroglífica
title_fullStr Adélia Prado: uma poesia hieroglífica
title_full_unstemmed Adélia Prado: uma poesia hieroglífica
title_sort Adélia Prado: uma poesia hieroglífica
author Quintela, Maria Madalena Maymone Martins
author_facet Quintela, Maria Madalena Maymone Martins
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Mendes, Maria Sequeira
Repositório da Universidade de Lisboa
dc.contributor.author.fl_str_mv Quintela, Maria Madalena Maymone Martins
dc.subject.por.fl_str_mv Domínio/Área Científica::Humanidades::Línguas e Literaturas
topic Domínio/Área Científica::Humanidades::Línguas e Literaturas
description Nesta tese defendo que a poesia de Adélia Prado é uma poesia hieroglífica, na linha do que a autora afirma em entrevista: “quando eu falo poesia, poema, é a pintura.” (Prado 2014). No primeiro capítulo, argumento que a relação que Prado traça entre o género pictórico e o género poético prende-se com o efeito que ambos produzem, a “concretude”. Neste capítulo ficará desde já evidente a presença da religião e de Deus nos poemas da autora. No segundo capítulo, circunscrevo a afinidade entre os dois géneros artísticos, ao fazer uma aproximação da obra poética de Prado a um tipo específico de pintura: a ropografia. No terceiro capítulo, ponho em evidência os limites dessa comparação, e também entre o género pictórico e o género poético dentro da própria conceção de Prado. Por fim, no último capítulo, descrevo a obra poética de Prado como hieroglífica, esse tipo de poesia que é pintura, e que estabelece também relação entre a escrita poética e o divino, num modo de acesso à eternidade.
publishDate 2022
dc.date.none.fl_str_mv 2022-04-26
2022-02-24
2022-04-26T00:00:00Z
2023-01-19T15:12:11Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10451/55948
TID:203026900
url http://hdl.handle.net/10451/55948
identifier_str_mv TID:203026900
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799134618244349952