RUÍDO OCUPACIONAL, AUDIÇÃO E QUALIDADE DE VIDA EM DENTISTAS
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-84532020000200088 |
Resumo: | RESUMO Introdução Trabalhadores com exposição excessiva ao ruído podem desenvolver problemas relacionados à saúde em geral, audição e ter alterações na qualidade de vida, sendo a Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR) a alteração mais comum associada à audição. Os dentistas, ao utilizarem diferentes tipos de equipamentos para procedimentos clínicos e cirúrgicos acabam por estar expostos ao ruído diariamente. A perda auditiva associa-se à diminuição da qualidade de vida, incluindo um risco aumentado de solidão, isolamento e declínio da aptidão funcional. Considerando-se que a audição é fundamental no processo de sociabilização e, consequentemente, para a comunicação oral, toda e qualquer alteração da percepção auditiva pode desencadear problemas na interação social com impacto negativo para a vida das pessoas. Objetivo Analisar o impacto do ruído na audição e na qualidade de vida em dentistas do Paraná. Métodos Trata-se de um estudo do tipo observacional descritivo, de corte transversal, realizado com quarenta dentistas do Sul do Brasil. Os sujeitos da pesquisa realizaram avaliação audiológica básica e audiometria de altas frequências, além de responderem a dois questionários, um sobre qualidade de vida (SF-36) e outro com dados acerca das condições de trabalho, do conhecimento e das percepções dos dentistas referentes à exposição ao ruído no seu trabalho. Resultados Observaram-se alterações auditivas sugestivas de serem induzidas por ruído em 15% dos dentistas. Na audiometria de altas frequências as alterações auditivas ocorreram em seis profissionais, sendo que em quatro deles houve alteração bilateral. O SF-36 indicou valores medianos de 62,57 para estado geral de saúde e 64 para vitalidade; sendo 100 a pontuação máxima. Constatou-se que 52,5% dos dentistas conhecem os efeitos da exposição ao ruído na saúde, mas apenas 5% declarara utilizar protetor auricular durante o exercício da profissão. Conclusão A conscientização precoce em relação aos efeitos do ruído traria mais conforto e qualidade de vida aos dentistas, bem como menos problemas de audição. |
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