Efetividade do exercício estruturado na função e perfil psicossocial em indivíduos com lombalgia crónica: estudo piloto
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/37627 |
Resumo: | Introdução: A lombalgia é considerada a condição músculo-esquelética mais comum mundialmente, bem como a maior causa de limitações da atividade e abstinência laboral, em praticamente todo o mundo, provocando grandes transtornos económicos aos indivíduos, às suas famílias, comunidades, indústria e aos próprios governos. Apesar do exercício ter demonstrado ser a intervenção conservadora com melhores resultados a longo prazo, para a lombalgia crónica não especifica, não é conhecida qual a melhor tipologia utilizada ou modelo de estruturação. Objetivo: Comparar a efetividade de um programa estruturado de exercício aeróbio em relação a um programa estruturado de força/resistência dos músculos do tronco e membro inferior, na incapacidade funcional, cinésiofobia, autoeficácia, perceção global de melhoria e atividade física em indivíduos com lombalgia crónica. Metodologia: Foi realizado um ensaio clínico aleatorizado e controlado piloto, com intervenção em dois grupos (n=13), sendo o grupo de controlo (n=8) submetido a um programa de força/resistência dos músculos do tronco e membro inferior (programa “Rehmove DLC”) e o grupo experimental (n=5) submetido a um programa de exercício aeróbio (marcha), com avaliação na baseline (T0), às 6 semanas (T1) e 12 semanas (T2). A intervenção presencial decorreu durante 6 semanas, tendo sido continuada com um plano de exercícios para casa durante as 6 semanas seguintes. Os instrumentos utilizados foram o Questionário de Caracterização Sociodemográfica e Clínica, o “STarT Back Screening Tool” (SBST-PT), a “Quebec Back Pain Disability Scale” (QBPDS-PT), a “Tampa Scale of Kinesiophobia” (TSK-13-PT), a “Chronic Pain Self-Efficacy Scale” (CPSES-PT), a “Global Perceived Effect Scale” (GPES-PT) e a Escala de Atividade Física Habitual Modificada (EAFHM), tendo sido utilizado, durante as sessões, a Escala de Borg Modificada e o Teste da Fala para monitorizar a atividade física. Resultados: Não existiram diferenças com significado estatístico na comparação intergrupo, exceto na variável de atividade física, onde existiram diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos em T1, existindo uma pontuação superior no score total da EAFHM e na sua sub-escala relativa à atividade física no desporto (AF-D) no grupo experimental, comparativamente ao grupo de controlo. Ao nível da evolução intragrupo, não existiram diferenças com significado estatístico nas diversas variáveis em T1 e T2. Conclusão: Apesar dos resultados não apresentarem diferenças estatisticamente significativas, e tendo em conta as possíveis limitações do estudo, a tendência apresentada às 6 semanas, na melhoria da incapacidade funcional, cinésiofobia e perceção global de melhoria, em ambos os grupos, mostram resultados promissores, bem como os resultados da autoeficácia relativa à funcionalidade e estratégias de coping no grupo de controlo, no mesmo período temporal. |
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Efetividade do exercício estruturado na função e perfil psicossocial em indivíduos com lombalgia crónica: estudo pilotoExercício aeróbioExercício de força/resistênciaExercício estruturadoIncapacidade funcionalLombalgia crónicaPerfil psicossocialAerobic exerciseChronic low back painFunctional disabilityPsychosocial profileStrength/resistance exerciseStructured exerciseIntrodução: A lombalgia é considerada a condição músculo-esquelética mais comum mundialmente, bem como a maior causa de limitações da atividade e abstinência laboral, em praticamente todo o mundo, provocando grandes transtornos económicos aos indivíduos, às suas famílias, comunidades, indústria e aos próprios governos. Apesar do exercício ter demonstrado ser a intervenção conservadora com melhores resultados a longo prazo, para a lombalgia crónica não especifica, não é conhecida qual a melhor tipologia utilizada ou modelo de estruturação. Objetivo: Comparar a efetividade de um programa estruturado de exercício aeróbio em relação a um programa estruturado de força/resistência dos músculos do tronco e membro inferior, na incapacidade funcional, cinésiofobia, autoeficácia, perceção global de melhoria e atividade física em indivíduos com lombalgia crónica. Metodologia: Foi realizado um ensaio clínico aleatorizado e controlado piloto, com intervenção em dois grupos (n=13), sendo o grupo de controlo (n=8) submetido a um programa de força/resistência dos músculos do tronco e membro inferior (programa “Rehmove DLC”) e o grupo experimental (n=5) submetido a um programa de exercício aeróbio (marcha), com avaliação na baseline (T0), às 6 semanas (T1) e 12 semanas (T2). A intervenção presencial decorreu durante 6 semanas, tendo sido continuada com um plano de exercícios para casa durante as 6 semanas seguintes. Os instrumentos utilizados foram o Questionário de Caracterização Sociodemográfica e Clínica, o “STarT Back Screening Tool” (SBST-PT), a “Quebec Back Pain Disability Scale” (QBPDS-PT), a “Tampa Scale of Kinesiophobia” (TSK-13-PT), a “Chronic Pain Self-Efficacy Scale” (CPSES-PT), a “Global Perceived Effect Scale” (GPES-PT) e a Escala de Atividade Física Habitual Modificada (EAFHM), tendo sido utilizado, durante as sessões, a Escala de Borg Modificada e o Teste da Fala para monitorizar a atividade física. Resultados: Não existiram diferenças com significado estatístico na comparação intergrupo, exceto na variável de atividade física, onde existiram diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos em T1, existindo uma pontuação superior no score total da EAFHM e na sua sub-escala relativa à atividade física no desporto (AF-D) no grupo experimental, comparativamente ao grupo de controlo. Ao nível da evolução intragrupo, não existiram diferenças com significado estatístico nas diversas variáveis em T1 e T2. Conclusão: Apesar dos resultados não apresentarem diferenças estatisticamente significativas, e tendo em conta as possíveis limitações do estudo, a tendência apresentada às 6 semanas, na melhoria da incapacidade funcional, cinésiofobia e perceção global de melhoria, em ambos os grupos, mostram resultados promissores, bem como os resultados da autoeficácia relativa à funcionalidade e estratégias de coping no grupo de controlo, no mesmo período temporal.Introduction: Low back pain is considered the most common musculoskeletal condition worldwide, as well as the biggest cause of activity limitation and abstinence from work practically all over the world, causing great economic disruption to individuals, their families, communities, industry, and governments. Although exercise has been shown to be the conservative intervention with the best long-term results for chronic low back pain, it is not known which typology or structure model is the best for this condition. Objective: To compare the effectiveness of a structured aerobic exercise program versus a structured program of endurance strength of the muscles of the trunk and lower limb, in functional disability, kinesiophobia, self-efficacy, global perception of improvement and physical activity in individuals with chronic low back pain. Methodology: A pilot randomized controlled trial was carried out, with intervention in two groups (n=13). The control group (n=8) was submitted to an endurance strength program of the muscles of the trunk and lower limb (“Rehmove DLC” program) and the experimental group (n=5) submitted to an aerobic exercise program (walking), with evaluation at baseline (T0), 6 weeks (T1) and 12 weeks (T2). The face-to-face intervention took place at the first 6 weeks and was continued with a home exercise plan for the next 6 weeks. The instruments used were the “Sociodemographic and Clinical Characterization Questionnaire”, the “STarT Back Screening Tool” (SBST-PT), the “Quebec Back Pain Disability Scale” (QBPDS-PT), the “Tampa Scale of Kinesiophobia” (TSK-13 -PT), the “Chronic Pain Self-Efficacy Scale” (CPSES-PT), the “Global Perceived Effect Scale” (GPES-PT) and the “Modified Habitual Physical Activity Scale” (EAFHM). During the sessions, the “Modified Borg” and the “Speech Test” were used to monitor physical activity. Results: There were no statistically significant differences in the intergroup comparison, except in the physical activity variable, where there were statistically significant differences between the two groups at T1, with a higher score in the total score of the EAFHM and in the sub-scale related to physical activity in sport (AF-D) in the experimental group, compared to the control group. There were no statistically significant differences in the different variables in T1 and T2 at the intragroup comparisons. Conclusion: Although the results do not show statistically significant differences and considering the possible limitations of the study, the trend towards improvement, at the 6th week, in functional disability, kinesiophobia and global perception of improvement, in both groups, shows promising results, as well as the results of self-efficacy regarding functionality and coping strategies in the control group, at the same period.Fernandes, RitaRepositório ComumMoço, Diogo2021-10-06T09:54:09Z2021-092021-09-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/37627TID:202768333porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-21T09:56:18Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/37627Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T23:11:54.315716Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Introdução: A lombalgia é considerada a condição músculo-esquelética mais comum mundialmente, bem como a maior causa de limitações da atividade e abstinência laboral, em praticamente todo o mundo, provocando grandes transtornos económicos aos indivíduos, às suas famílias, comunidades, indústria e aos próprios governos. Apesar do exercício ter demonstrado ser a intervenção conservadora com melhores resultados a longo prazo, para a lombalgia crónica não especifica, não é conhecida qual a melhor tipologia utilizada ou modelo de estruturação. Objetivo: Comparar a efetividade de um programa estruturado de exercício aeróbio em relação a um programa estruturado de força/resistência dos músculos do tronco e membro inferior, na incapacidade funcional, cinésiofobia, autoeficácia, perceção global de melhoria e atividade física em indivíduos com lombalgia crónica. Metodologia: Foi realizado um ensaio clínico aleatorizado e controlado piloto, com intervenção em dois grupos (n=13), sendo o grupo de controlo (n=8) submetido a um programa de força/resistência dos músculos do tronco e membro inferior (programa “Rehmove DLC”) e o grupo experimental (n=5) submetido a um programa de exercício aeróbio (marcha), com avaliação na baseline (T0), às 6 semanas (T1) e 12 semanas (T2). A intervenção presencial decorreu durante 6 semanas, tendo sido continuada com um plano de exercícios para casa durante as 6 semanas seguintes. Os instrumentos utilizados foram o Questionário de Caracterização Sociodemográfica e Clínica, o “STarT Back Screening Tool” (SBST-PT), a “Quebec Back Pain Disability Scale” (QBPDS-PT), a “Tampa Scale of Kinesiophobia” (TSK-13-PT), a “Chronic Pain Self-Efficacy Scale” (CPSES-PT), a “Global Perceived Effect Scale” (GPES-PT) e a Escala de Atividade Física Habitual Modificada (EAFHM), tendo sido utilizado, durante as sessões, a Escala de Borg Modificada e o Teste da Fala para monitorizar a atividade física. Resultados: Não existiram diferenças com significado estatístico na comparação intergrupo, exceto na variável de atividade física, onde existiram diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos em T1, existindo uma pontuação superior no score total da EAFHM e na sua sub-escala relativa à atividade física no desporto (AF-D) no grupo experimental, comparativamente ao grupo de controlo. Ao nível da evolução intragrupo, não existiram diferenças com significado estatístico nas diversas variáveis em T1 e T2. Conclusão: Apesar dos resultados não apresentarem diferenças estatisticamente significativas, e tendo em conta as possíveis limitações do estudo, a tendência apresentada às 6 semanas, na melhoria da incapacidade funcional, cinésiofobia e perceção global de melhoria, em ambos os grupos, mostram resultados promissores, bem como os resultados da autoeficácia relativa à funcionalidade e estratégias de coping no grupo de controlo, no mesmo período temporal. |
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