Luanda, da arquitetura vernácula ao séc. XXI : uma tipologia de habitação para Luanda

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alexandre, Luís Herlander Sebastião
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/7874
Resumo: A trajetória da arquitetura em Angola, tal como em vários outros países, foi muito marcada pelas transformações políticas, económicas, sociais, e naturais, que o país passou desde o assentamento dos primeiros povos, no território que hoje circunscreve Angola, até o presente dia. Estas transformações sempre vierem impor um ritmo muito desregulado no desenvolvimento e prática da arquitetura, principalmente por razões económicas, o que deixou como principal testemunho as suas cidades e os seus edifícios, que através da sua condição atual, contam a história do país. Luanda teve três períodos cruciais no desenvolvimento das suas cidades e arquitetura, após a sua fundação, e dois deles, foram determinados por razões económicas. Podemos considerar estes períodos como ciclos de renovação urbana, e morte da história da cidade, onde os interesses económicos, aliados a alguma ignorância por parte das instituições que regem o território, vieram destruir muita da sua história. Será necessário tentar resgatar o discurso arquitetónico interrompido pela guerra civil angolana, as várias correntes arquitetónicas que existiam na cidade, e revalidar os aspetos da arquitetura vernacular angolana, num período em que as questões ambientais são cada vez mais gritantes a nível global, e onde a indústria da construção civil é chamada a se reinventar, visto ser daquelas que mais recursos naturais consome, e mais que mais polui. Atualmente, o mundo enfrenta uma crise demográfica sem precedentes, com uma população a rondar os 7 bilhões de indivíduos, e com um crescimento demográfico nunca antes registrado, o que levará necessariamente a um aumento da procura por habitação e espaços urbanos. A arquitetura, tal como os vários outros sectores dos quais depende a vida diária do ser humano, terão de reorientar os seus princípios de modo a que se possam desenvolver de maneira menos agressiva para a natureza e com menos recursos do que aqueles até agora disponíveis.
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