A Arte Perversa de Edgar Allan Poe

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: LIMA, Maria Antónia
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/3955
Resumo: E se Edgar Poe, esse autor americano tão fora do seu tempo e espaço, e por isso tão pouco dado a efemérides, tivesse sido atormentado não só pelo vício do álcool, mas também pelo vício da sua arte? A ques tão estará em saber se esse segredo nunca revelado – procurado na insondável negritude dos abismos, nos turbilhões do mar, nos enterros prematuros, nas experiências de morte antecipada, nos extremos de sofri - mento provocados por instrumentos de tortura, por actos de vingança, por amores trágicos ou por impulsos perversos gratuitos – não estaria talvez muito próximo da revelação implícita, em muitos dos seus contos, de que a arte pode matar, não tendo a sua ficção outra saída que não fosse iniciarse como uma arte do crime.
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