A Arte Perversa de Edgar Allan Poe
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/3955 |
Resumo: | E se Edgar Poe, esse autor americano tão fora do seu tempo e espaço, e por isso tão pouco dado a efemérides, tivesse sido atormentado não só pelo vício do álcool, mas também pelo vício da sua arte? A ques tão estará em saber se esse segredo nunca revelado – procurado na insondável negritude dos abismos, nos turbilhões do mar, nos enterros prematuros, nas experiências de morte antecipada, nos extremos de sofri - mento provocados por instrumentos de tortura, por actos de vingança, por amores trágicos ou por impulsos perversos gratuitos – não estaria talvez muito próximo da revelação implícita, em muitos dos seus contos, de que a arte pode matar, não tendo a sua ficção outra saída que não fosse iniciarse como uma arte do crime. |
id |
RCAP_c9364fef3dbb6f1e75940ba6659d4e3e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:dspace.uevora.pt:10174/3955 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
A Arte Perversa de Edgar Allan PoePoeBicentennial Celebration 2009E se Edgar Poe, esse autor americano tão fora do seu tempo e espaço, e por isso tão pouco dado a efemérides, tivesse sido atormentado não só pelo vício do álcool, mas também pelo vício da sua arte? A ques tão estará em saber se esse segredo nunca revelado – procurado na insondável negritude dos abismos, nos turbilhões do mar, nos enterros prematuros, nas experiências de morte antecipada, nos extremos de sofri - mento provocados por instrumentos de tortura, por actos de vingança, por amores trágicos ou por impulsos perversos gratuitos – não estaria talvez muito próximo da revelação implícita, em muitos dos seus contos, de que a arte pode matar, não tendo a sua ficção outra saída que não fosse iniciarse como uma arte do crime.CEAUL - Centro de Estudos Anglísticos da Universidade de Lisboa2012-01-20T15:56:30Z2012-01-202010-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://hdl.handle.net/10174/3955http://hdl.handle.net/10174/3955porA Arte Perversa de Edgar Allan Poe”, in Anglo-Saxónica SER. III N. 1, CEAUL - Centro de Estudos Anglísticos da Universidade de Lisboa, Lisboa, 2010, pp. 9-13. http://www.ulices.org/images/stories/as28-iii-web-jpgs.pdfAnglo-Saxónicasérie IIImal@uevora.pt296LIMA, Maria Antóniainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-03T18:41:24Zoai:dspace.uevora.pt:10174/3955Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:59:15.866294Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
A Arte Perversa de Edgar Allan Poe |
title |
A Arte Perversa de Edgar Allan Poe |
spellingShingle |
A Arte Perversa de Edgar Allan Poe LIMA, Maria Antónia Poe Bicentennial Celebration 2009 |
title_short |
A Arte Perversa de Edgar Allan Poe |
title_full |
A Arte Perversa de Edgar Allan Poe |
title_fullStr |
A Arte Perversa de Edgar Allan Poe |
title_full_unstemmed |
A Arte Perversa de Edgar Allan Poe |
title_sort |
A Arte Perversa de Edgar Allan Poe |
author |
LIMA, Maria Antónia |
author_facet |
LIMA, Maria Antónia |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
LIMA, Maria Antónia |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Poe Bicentennial Celebration 2009 |
topic |
Poe Bicentennial Celebration 2009 |
description |
E se Edgar Poe, esse autor americano tão fora do seu tempo e espaço, e por isso tão pouco dado a efemérides, tivesse sido atormentado não só pelo vício do álcool, mas também pelo vício da sua arte? A ques tão estará em saber se esse segredo nunca revelado – procurado na insondável negritude dos abismos, nos turbilhões do mar, nos enterros prematuros, nas experiências de morte antecipada, nos extremos de sofri - mento provocados por instrumentos de tortura, por actos de vingança, por amores trágicos ou por impulsos perversos gratuitos – não estaria talvez muito próximo da revelação implícita, em muitos dos seus contos, de que a arte pode matar, não tendo a sua ficção outra saída que não fosse iniciarse como uma arte do crime. |
publishDate |
2010 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2010-01-01T00:00:00Z 2012-01-20T15:56:30Z 2012-01-20 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10174/3955 http://hdl.handle.net/10174/3955 |
url |
http://hdl.handle.net/10174/3955 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
A Arte Perversa de Edgar Allan Poe”, in Anglo-Saxónica SER. III N. 1, CEAUL - Centro de Estudos Anglísticos da Universidade de Lisboa, Lisboa, 2010, pp. 9-13. http://www.ulices.org/images/stories/as28-iii-web-jpgs.pdf Anglo-Saxónica série III mal@uevora.pt 296 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
CEAUL - Centro de Estudos Anglísticos da Universidade de Lisboa |
publisher.none.fl_str_mv |
CEAUL - Centro de Estudos Anglísticos da Universidade de Lisboa |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1817551601327407104 |