Inovação nos portos: Uma análise qualitativa: Caso de estudo: Porto de Sines

• Autor(a) principal: Candeias, Joana Filipa Silvério
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/24055
• topic: Inovação; Economia do oceano; Portos -- Ports; Innovation; Ocean economy

A inovação tornou-se num aliado para a competitividade das empresas. Num comércio globalizado torna-se necessário otimizar as conexões entre mercados e a capacidade de resposta ao crescimento populacional. Nestas circunstâncias é evidenciada a importância da economia do oceano e do transporte marítimo que dependem dos portos para atingir o sucesso. Considerando a importância dos portos para o desenvolvimento económico, aliada à potencialidade da inovação, a presente dissertação visa realizar uma análise qualitativa à inovação nos portos, com caso de estudo em Sines. Para o desenvolvimento da investigação foram definidas duas questões de investigação: Os portos portugueses comportam-se como entidades de geração ou de adoção de inovação?; A inovação é percecionada como um fator crucial para a competitividade nos portos? Por forma a dar resposta às questões de investigação, foi feita uma revisão à literatura já existente sobre economia do oceano, inovação e portos. Posteriormente iniciou-se o caso de estudo que foi construído com recurso à informação disponibilizada publicamente, a entrevistas e a análises comparativas e de evolução. Apurou-se que os principais focos de inovação são ao nível tecnológico com orientação para a otimização de serviços. São priorizadas ações no âmbito da responsabilidade ambiental, sendo uma forte aposta do porto de Sines os projetos de descarbonização. O porto estudado evoluiu bastante nos últimos 5 anos e ambiciona tornar-se num “Greenport”. Concluiu-se, também, que Sines está alinhada com outros casos da Europa e que uma das maiores limitações à inovação nos portos é escassez de profissionais capacitados e alocados a estes projetos.