Anemia hemolítica imunomediada em cães
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/7645 |
Resumo: | A anemia hemolítica imunomediada (AHIM) constitui uma das doenças imunohematológicas mais comuns na prática clínica de pequenos animais, sendo que surge mais frequentemente na espécie canina. Na sua essência, esta síndrome clínica caracteriza-se pelo surgimento de um quadro de anemia resultante de uma rápida destruição de eritrócitos, por sua vez originada por mecanismos imunomediados. A AHIM pode ser classificada de acordo com a sua origem, como primária (idiopática) ou secundária (induzida por infeção, neoplasia, fármacos ou outros). Esta classificação só se torna possível após a realização de inúmeros meios de diagnóstico já que o diagnóstico definitivo de AHIM primária apenas se consegue por exclusão de eventuais causas subjacentes e, do mesmo modo, o tratamento de AHIM secundária por eliminação do fator primário causador da doença. Os sinais clínicos variam com o grau de anemia. A base do tratamento passa pela aplicação de protocolos farmacológicos imunossupressores sendo, no entanto, necessária a aplicação de meios terapêuticos de suporte e adequados, individualmente, a cada caso. Desta forma, é uma doença que exige a maior dedicação e entrega por parte do clínico veterinário, mas também do proprietário do animal. O prognóstico varia de bom a reservado, dependendo do tipo de AHIM, manifestações clínicas e laboratoriais, sucesso do tratamento instituído, evolução do quadro clínico do animal e comprometimento do proprietário no processo de tratamento. Pelo enorme desafio que constitui desde o diagnóstico ao tratamento, a AHIM é uma doença de elevado interesse na prática da medicina interna veterinária, cuja abordagem depende de um conhecimento teórico e prático alargado, e do constante estudo e aplicação de diferentes meios diagnósticos e terapêuticos associados aos fatores de prognóstico individuais. Este trabalho foi realizado durante o período de estágio curricular, no Hospital Veterinário de Trás-os-Montes, e encontra-se estruturado em duas partes principais, nomeadamente a revisão bibliográfica do tema e a apresentação de cinco casos clínicos seguidos durante o mesmo período. |
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Anemia hemolítica imunomediada em cãesAnemia hemolíticaImunossupressoresCãoA anemia hemolítica imunomediada (AHIM) constitui uma das doenças imunohematológicas mais comuns na prática clínica de pequenos animais, sendo que surge mais frequentemente na espécie canina. Na sua essência, esta síndrome clínica caracteriza-se pelo surgimento de um quadro de anemia resultante de uma rápida destruição de eritrócitos, por sua vez originada por mecanismos imunomediados. A AHIM pode ser classificada de acordo com a sua origem, como primária (idiopática) ou secundária (induzida por infeção, neoplasia, fármacos ou outros). Esta classificação só se torna possível após a realização de inúmeros meios de diagnóstico já que o diagnóstico definitivo de AHIM primária apenas se consegue por exclusão de eventuais causas subjacentes e, do mesmo modo, o tratamento de AHIM secundária por eliminação do fator primário causador da doença. Os sinais clínicos variam com o grau de anemia. A base do tratamento passa pela aplicação de protocolos farmacológicos imunossupressores sendo, no entanto, necessária a aplicação de meios terapêuticos de suporte e adequados, individualmente, a cada caso. Desta forma, é uma doença que exige a maior dedicação e entrega por parte do clínico veterinário, mas também do proprietário do animal. O prognóstico varia de bom a reservado, dependendo do tipo de AHIM, manifestações clínicas e laboratoriais, sucesso do tratamento instituído, evolução do quadro clínico do animal e comprometimento do proprietário no processo de tratamento. Pelo enorme desafio que constitui desde o diagnóstico ao tratamento, a AHIM é uma doença de elevado interesse na prática da medicina interna veterinária, cuja abordagem depende de um conhecimento teórico e prático alargado, e do constante estudo e aplicação de diferentes meios diagnósticos e terapêuticos associados aos fatores de prognóstico individuais. Este trabalho foi realizado durante o período de estágio curricular, no Hospital Veterinário de Trás-os-Montes, e encontra-se estruturado em duas partes principais, nomeadamente a revisão bibliográfica do tema e a apresentação de cinco casos clínicos seguidos durante o mesmo período.Immune-mediated hemolytic anemia (IMHA) is one of the most common imunohematologic diseases in small animal clinical practice and it tends to occur more frequently in dogs. In its essence, this clinical syndrome emerges from fast erythrocyte destruction, caused by immune-mediated mechanisms, resulting in anemia. IMHA can be classified, according to its origin, as primary (idiopathic) or secondary (induced by infection, neoplasia, drugs or others). The classification of IMHA only becomes possible after conducting countless means of diagnosis, since the diagnosis of primary IMHA can only be achieved by excluding any underlying cause. Likewise, the treatment of secondary IMHA can only be executed by eliminating the primary factor that’s causing the disease. The clinical signs vary according to the degree of anemia. The mainstay of treatment involves the application of immunosuppressive pharmacological protocols, being also necessary the application of therapeutic means of support, individually adapted to each case. For this reason, this disease requires greater dedication and commitment from the veterinary clinician as well as the animal’s owner. The prognosis varies from good to reserved, depending on the type of IMHA, clinical and laboratory manifestations, success of the treatment protocol, clinical evolution and also on the commitment of the animal career. Due to the enormous challenge posed from diagnosis to treatment, IMHA is a disease of high interest in veterinary internal medicine practice, whose approach depends on a wide theoretical and practical knowledge, a constant study and the application of different therapeutic methods relating to the individual prognostic factors. This assay was written during the internship in the Hospital Veterinário de Trás-os-Montes, and it’s structured in two main parts: literature review of the theme and presentation of five clinical cases followed during the same period.2017-05-19T14:16:25Z2017-05-19T00:00:00Z2017-05-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/7645TID:201980177porPereira, Sara Salgueiroinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:59:24Zoai:repositorio.utad.pt:10348/7645Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:06:59.800983Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A anemia hemolítica imunomediada (AHIM) constitui uma das doenças imunohematológicas mais comuns na prática clínica de pequenos animais, sendo que surge mais frequentemente na espécie canina. Na sua essência, esta síndrome clínica caracteriza-se pelo surgimento de um quadro de anemia resultante de uma rápida destruição de eritrócitos, por sua vez originada por mecanismos imunomediados. A AHIM pode ser classificada de acordo com a sua origem, como primária (idiopática) ou secundária (induzida por infeção, neoplasia, fármacos ou outros). Esta classificação só se torna possível após a realização de inúmeros meios de diagnóstico já que o diagnóstico definitivo de AHIM primária apenas se consegue por exclusão de eventuais causas subjacentes e, do mesmo modo, o tratamento de AHIM secundária por eliminação do fator primário causador da doença. Os sinais clínicos variam com o grau de anemia. A base do tratamento passa pela aplicação de protocolos farmacológicos imunossupressores sendo, no entanto, necessária a aplicação de meios terapêuticos de suporte e adequados, individualmente, a cada caso. Desta forma, é uma doença que exige a maior dedicação e entrega por parte do clínico veterinário, mas também do proprietário do animal. O prognóstico varia de bom a reservado, dependendo do tipo de AHIM, manifestações clínicas e laboratoriais, sucesso do tratamento instituído, evolução do quadro clínico do animal e comprometimento do proprietário no processo de tratamento. Pelo enorme desafio que constitui desde o diagnóstico ao tratamento, a AHIM é uma doença de elevado interesse na prática da medicina interna veterinária, cuja abordagem depende de um conhecimento teórico e prático alargado, e do constante estudo e aplicação de diferentes meios diagnósticos e terapêuticos associados aos fatores de prognóstico individuais. Este trabalho foi realizado durante o período de estágio curricular, no Hospital Veterinário de Trás-os-Montes, e encontra-se estruturado em duas partes principais, nomeadamente a revisão bibliográfica do tema e a apresentação de cinco casos clínicos seguidos durante o mesmo período. |
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