Estudos morfométricos em modelos experimentais de fibrose: quando os investigadores pretendem transformar uma imagem histológica num dado estatístico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Catarino, José Carlos Mota
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/8260
Resumo: A quantificação de imagens histológicas é frequentemente requisitada em investigação biomédica. Muitos dos métodos utilizados são morosos, dificilmente reprodutíveis e com grande subjectividade. Neste trabalho pretendeu-se descrever e validar metodologias de medição de fibrose mais objectivas, reprodutíveis e de fácil execução com recurso ao software Image J. No modelo de fibrose hepática foram comparadas as percentagens obtidas numa secção total e em várias ampliações. Para a fibrose de miocárdio, foi criada uma macro e validada a sua reproductibilidade intra e inter-observacional. Na fibrose hepática, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas (p > 0,05), mas a correlação revelou-se mais forte entre os resultados obtidos na fotografia da secção total e nas duas fotografias a 40x (r = 0,963). No caso da fibrose do miocárdio, não foram encontradas diferenças significativas entre os resultados obtidos manualmente e com a macro (p > 0,05). Em relação à variabilidade inter-observador, a macro revelou-se um método menos varíavel ao apresentar índices de correlação mais elevado entre observadores que a medição manual. A utilização do ImageJ permitiu a definição de metodologias em dois modelos de fibrose que permitiram uma medição objectiva, reproductível e de maneira menos laboriosa.
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