Sexualidade na gravidez : influência no bébé? Mitos, atitudes e informação das mães

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Sara
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Gouveia, Raquel, Correia, Susana, Nascimento, Catarina, Sandes, Ana Rita, Figueira, Joana, Valente, Sandra, Rocha, Evangelista, Silva, Lincoln Justo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/17983
Resumo: Introdução: A gravidez envolve alterações fisiológicas e psicológicas que afectam vários aspectos da vivência da mulher, nomeadamente a sua sexualidade. Factores culturais e educacionais podem ter também uma influência importante na vivência da actividade sexual neste período. Objectivos: O objectivo deste estudo foi determinar a repercussão da gravidez na actividade sexual e seus possíveis factores condicionantes, assim como descrever a informação que as mulheres demonstram e as fontes de informação de que dispõem sobre os efeitos da actividade sexual durante a gravidez. Métodos: Estudo transversal analítico realizado na Maternidade de um Hospital Universitário com aplicação de um inquérito validado a uma amostra de 475 puérperas entre as 24 e as 28 horas pós- -parto, em dias da semana pré-estabelecidos. Foram estudadas as variáveis respeitantes a caracterização sócio-demográfica, gravidez, parto, recém-nascido e sexualidade durante a gravidez. Na análise dos dados foram utilizados os programas estatísticos SPSS e STATA. Resultados: Verificou-se que a maioria das mulheres (59%) refere alteração da vivência da sexualidade com a gravidez, o que se relacionou com a idade (p=0,002) e a escolaridade (p=0,001), mas não com outros factores sócio-demográficos. Não se verificou correlação entre a actividade sexual durante a gravidez e a idade gestacional ou peso do recém-nascido ao nascer. Em relação à informação apresentada verificou-se que 53,9% das mulheres se encontram informadas sobre a sexualidade na gravidez e que 36,4% referem a comunicação social como principal fonte de informação. Conclusão: Considera-se necessário que os profissionais de saúde se envolvam na informação sobre sexualidade durante a gravidez, de forma a permitir uma vivência saudável da gravidez em todos os aspectos relacionais da mulher.
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