Estudo comparativo da resistência à fratura de coroas monolíticas de dissilicato de lítio e coroas de zirconia revestidas de cerâmica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Meneses, Maria Raquel Azevedo Tojal de
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://repositorio.cespu.pt/handle/20.500.11816/352
http://hdl.handle.net/20.500.11816/352
Resumo: As coroas totalmente cerâmicas são muito usadas pela sua estética e biocompatibilidade. No entanto as suas fraturas foram descritas como a razão mais frequente para a falha da reabilitação. Devido às falhas nas restaurações de zirconia revestidas, as vitrocerâmicas ganharam nova força para restaurações de coroas totais posteriores. Assim foi introduzida a vitrocerâmica reforçada de leucite e posteriormente a cerâmica de dissilicato de lítio como material restaurador. Objetivo: O objetivo deste estudo in vitro é avaliar a variação da resistência à fratura de coroas monolíticas de dissilicato de lítio e coroas de zirconia revestidas de cerâmica, com e sem simulação de fadiga mastigatória, após ensaio de compressão, comparando as diferenças que possam existir. Materiais e Métodos: Para a metodologia empregue foi realizado um modelo anatómico correto da coroa do 2º pré-molar inferior que serviu como base para o estudo. Foram fabricadas 20 coroas monolíticas de dissilicato de lítio (IPS e.max Press®) e 20 coroas de zirconia (Zirkonzahn®) fresada em CAD/CAM e posteriormente revestidas por cerâmica (IPS e.max ZirPress®). Destas, 10 coroas de dissilicato de lítio e 10 coroas de zirconia revestida de cerâmica foram sujeitas a um teste de fadiga mecânica. Todas as coroas, envelhecidas e não envelhecidas foram sujeitas a um ensaio de compressão a velocidade constante até ser atingida a fratura, numa máquina universal de testes. Resultados: As coroas monolíticas de dissilicato de lítio sujeitas ou não a envelhecimento artificial apresentam diferença estatisticamente significativa em relação às coroas de zirconia revestidas de cerâmica também sujeitas ou não a envelhecimento artificial (p0,05) no que se refere à resistência à fratura. Quando comparados os grupos constituídos pelos mesmos materiais com ou sem envelhecimento artificial, a variação da resistência mecânica a fratura varia mas não é estatisticamente significativa. Conclusão: As coroas monolíticas de dissilicato de lítio exibem resistência à fratura superior em relação às coroas de zirconia revestidas de cerâmica, apresentando melhores capacidades mecânicas, garantindo uma maior confiabilidade do material.
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