A cibernética na defesa da integridade dos estados. As possibilidades portuguesas, no seio da OTAN, no domínio da ciberdefesa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/4624 |
Resumo: | Embora Portugal não seja um key player na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), face às suas carências armamentistas, tem uma oportunidade única de qualificar melhor as suas estruturas e pessoal militar, no domínio da defesa cibernética, promovendo uma cultura de excelência, neste domínio, assegurando uma posição de destaque no seio da Aliança. A capacidade armamentista portuguesa é reduzida, e no seio da OTAN, Portugal ocupa o modesto 19.º lugar entre os 27. Mesmo comparado com países congéneres, como a Bélgica, a Holanda e a Dinamarca, países de média dimensão europeia, fundadores da OTAN e membros da União Europeia (UE) e da Organização das Nações Unidas (ONU), Portugal continua a não ter uma posição de destaque. Entretanto existe um novo domínio no teatro de operações militares – o ciberespaço, que se caracteriza como o sistema do caos, com um carácter de desterritorialização e omnipresente, sendo tão crítico para a defesa nacional e internacional quanto os domínios clássicos da terra, do mar, do ar e do espaço sendo por isso apelidado como o quinto domínio das operações militares. Assim, a juntar à imensa massa crítica e conhecimento que existe em Portugal sobre o ciberespaço e alavancado com a relocalização da NATO Communications and Information Systems School, de Latina (Itália) para Oeiras com a nova designação NATO Communications, Information and Cyber Academy, e fortalecido com a liderança do programa Smart Defence -Multinational Cyber Defence Education and Training Project, que prevê a criação de um currículo de Defesa Cibernética, que estabelecerá os fundamentos conceituais, doutrinais e didáticos do futuro trabalho da Academia, Portugal tem uma oportunidade única para construir um Centro de Excelência Nacional na área da Educação, Formação e Treino nos domínios da Cibersegurança e Ciberdefesa. Este polo, funcionando como Knowledge Hub, desenvolverá uma estreita ligação com a Academia, Indústria e outros espaços de inovação nacionais e internacionais. A investigação que conduziu à elaboração da dissertação, analisa como Portugal é um bom exemplo de como um pequeno país pode ter um papel importante na OTAN ao liderar uma área. |
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