Selvagem: sujeito e território, exclusão e resistência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Caracol, Bruno André Sousa
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/22092
Resumo: Nesta dissertação vamos investigar a construção moderna do Selvagem, na forma como se estabeleceu enquanto uma fronteira dinâmica do civilizado, articulando-se como categoria política e estética. Fá-lo-emos situando-o na discussão em torno da excepção, vendo como opera enquanto ameaça no estabelecer de categorias colectivas e na construção da subjectividade moderna. Vamos então analisar como nesta ameaça o mito da fronteira americana se afirma como organismo, e como, influenciada pelo discurso das ciências naturais, esta fronteira vai definir uma vitalidade, uma “natureza imanente” que se revela nos territórios inóspitos. É esta imanência do Selvagem que determina a “natureza humana” na discussão que assenta as fundações do Estado moderno. Articulando-o então como um “mal interior”, veremos o papel da linguagem na gestão da fronteira da subjectividade, vendo também como a partir dela se articula a saída para esta estrutura subjectiva, no habitar da fronteira e na construção de uma subjectividade relacional
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