Perfil de qualidade de vida de uma população comunitária residente na região do Baixo Alentejo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Goes, Margarida
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Oliveira, Henrique, Lopes, Manuel, Fonseca, César, Vieira, João Vítor, Ferreira, Rogério
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.12207/5258
Resumo: Nos últimos anos, a literatura científica sobre a avaliação da Qualidade de Vida (QdV) da população idosa e muito idosa, residente nas áreas rurais, tem sofrido um sério incremento, em virtude do registo de um maior nível de envelhecimento (humano e demográfico), relativamente às áreas urbanas, uma maior prevalência de doenças crónicas, multimorbidades e alterações funcionais de ordem variada, que em geral culminam em necessidades de saúde cada vez mais complexas e consequentemente, numa maior procura dos serviços de saúde pelos idosos, cuja utilização depende da disponibilidade e acessibilidade a estes recursos (Goes, Oliveira, & Lopes, 2016). A revisão da literatura efectuada por (Gruneir, Silver, & Rochon, 2011), que englobou 55 estudos de investigação, realizados no Canadá, Estados Unidos, Europa, Ásia, Austrália e Israel, permitiu aferir que a procura dos Serviços de Urgência (SU) pelos idosos apresentou-se a maioria das vezes tanto inevitável, como única e viável quando ocorre um episódio agudo de saúde, porque o cuidador informal não soube dar resposta no domicílio (dependência funcional, conjuntamente com a falta de apoio no autocuidado), sobretudo porque as complexas necessidades de saúde dos idosos não foram anteriormente satisfeitas, através de uma adequada continuidade dos cuidados, culminando assim numa crise de saúde. Assiste-se assim, a uma necessidade de coordenação de prestação de cuidados integrados, em continuidade e proximidade pelo que se torna imperioso a criação de novos modelos sistematizados de intervenção e de suporte, de modo a hierarquizar as prioridades interventivas na comunidade, optando sempre pelo contexto onde as pessoas vivem (no seu domicilio) e permitindo que os idosos envelheçam com a qualidade (de)vida.
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