A eficiência nas caixas de Crédito Agrícola Mútuo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/6273 |
Resumo: | O Crédito Agrícola é o único banco cooperativo em actividade no mercado português. Constituído actualmente por oitenta e cinco caixas agrícolas e a caixa central, que sustentam a base do grupo com presença em quase todo o território nacional, caracteriza-se pela prática de banca de proximidade e de grande envolvimento com as comunidades locais, tentando contrariar a tendência para a centralidade territorial. O grupo Crédito Agrícola, embora tenha comemorado no passado ano 2011 o seu centenário, apresenta-se como um banco moderno e com bons indicadores económicos e financeiros, com capacidade para competir com os restantes concorrentes do mercado bancário, oferecendo aos seus clientes uma gama completa de produtos. No percurso do crédito agrícola conta-se o movimento de fusões de caixas agrícola iniciado em 1986, motivadas por múltiplos factores. É atribuído a este movimento uma das razões para a sua consolidação e afirmação do Crédito Agrícola, constituindo unidades de dimensão mais competitivas, estruturadas tecnicamente com recursos humanos e materiais que mitigam riscos e potenciem o negócio. No entanto a preservação das características de banca de proximidade e cooperativa que caracteriza este grupo, é considerada basilar para o seu sucesso. A eficiência, medida como a obtenção do maior lucro com os menores custos, motiva este estudo sobre o comportamento das caixas agrícolas. A evidência estatística revela-nos que a dimensão de uma caixa agrícola influencia o seu ROA. No entanto, como a dimensão é explicada apenas em 8,86% da variabilidade do ROA existem outros factores que determinam a rentabilidade e que serão também objecto de análise explicativa. |
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