Hábitos de visão nos novos estudantes da Universidade do Minho
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1822/55550 |
Resumo: | Dissertação de mestrado em Optometria Avançada |
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Hábitos de visão nos novos estudantes da Universidade do MinhoCiências Naturais::Ciências FísicasDissertação de mestrado em Optometria AvançadaObjetivo: Este estudo tem como objetivo avaliar a influência que os diversos hábitos de visão dos novos alunos que ingressaram para o ensino superior têm nos diferentes erros refrativos. Este estudo pretende analisar hábitos como as atividades ao ar livre, as atividades dentro de casa como leitura, ver televisão ou estar no telemóvel, dormir com a luz acesa e também as diferenças dos erros refrativos nos diferentes tipos e zonas de residência. Métodos: Para este estudo foram recrutados 908 alunos com média de idades de 19,6± 2,83 anos que fizeram a sua primeira inscrição no ensino superior, nomeadamente na Universidade do Minho no ano letivo 2016/2017. Destes alunos foram excluídos cerca de 15,5% devido a reportarem valores incoerentes. Foi realizado a todos os participantes um inquérito acerca dos seus hábitos de visão, com base nos fatores de risco associados ao aparecimento e progressão dos erros refrativos. Foram obtidos valores de refração através do autorrefratómetro de campo aberto, sem recorrer a ciploplégico e os alunos foram avaliados também com o Biómetro de Coerência Ótica (IOL Master) onde era obtida a dimensão ocular (valor do comprimento axial do olho). As forias em visão próxima foram obtidas através da Asa de Maddox. Resultados: Observou-se que uma grande parte dos participantes eram emetropes (58,2%), 29,1% eram míopes e apenas 12,7% eram hipermetropes. O sexo feminino está associado com refrações mais miópicas (p=0,018) e também a atividades como ler (p<0,001) ou estudar (p<0,001). O sexo masculino passa mais tempo em atividades ao ar livre (p=0,021) e em atividades interiores como estar no computador (p<0,001) e jogar videojogos (p<0,001). Os participantes que precisam de óculos relacionam-se com o facto dos pais e irmãos também precisarem (p<0,001 para irmãos e pais). Um maior tempo dedicado a atividades exteriores está associado com um CA mais pequeno (p=0,001) e maior tempo em atividades de interior a um CA maior (p=0,001 para computador, p<0,001 para videojogos e p=0,050 para ver televisão). Endoforias estão associada com a presença de miopia, enquanto exoforias foram observadas mais no grupo dos hipermetropes (p=0,005). Conclusão: De entre aqueles que apresentavam erros refrativos a miopia foi o mais prevalente e esta prevalência é maior no sexo feminino. Existe um fator hereditário que influência a necessidade de usar óculos. Atividades ao ar livre estão associados a comprimentos axiais menores, enquanto as atividades no interior relacionam-se com comprimentos axiais maiores.Objective: This study aims to evaluate the influence of the different habits of vision of the news students who have entered higher education on the different refractive errors. This study intends to analyze habits such as: indoor activities (e.g. reading, watching television, being on the phone), outdoor activities, sleeping with the light on or even differences of refractive errors in different types and areas of housing. Methods: For this study, 908 students who made their first enrollment in higher education and with an average age of 19,6 ± 2,83 were recruited, namely at the University of Minho, in the 2016/2017 school year. Within this sample, about 15,5% were excluded due to incoherent values. All participants were interviewed about their vision habits with a questionnaire based on the risk factors associated to the onset and progression of refractive errors. Refractive values were obtained through the open field autorrefratometer, without recourse to cycloplegia. The biometric parameters were evaluated with the Optical Coherence Biometer (IOL Master), where the ocular dimension was obtained (value of the axial length of the eye). The near-vision in phoria was obtained with a Maddox wing. Results: It was possible to conclude that the vast majority of the survey respondents were emmetropes (58,2%), while 29,1% and 12,7% were myopes and hypermetropes, respectively. It was also possible to infer that the biggest levels of myopic refractions were associated not only to the female gender (p=0,018), but also to some activities such as reading (p<0,001) and studying (p<0,001). Moreover, we verified that the male survey respondents spend more time in outdoor activities (p=0,021) as well as in both computer (p<0,001) and videogame-based activities (p<0,001). Statistical correlation analyses show that whenever an individual wear glasses its parents and brothers wear too (p<0,001 for brothers and fathers). In addition, smaller and higher levels of axial length were obtained for individuals who spend more time in outdoor (p=0,001) and indoor activities (p=0,001 to computer, p<0,001 videogames and p=0,050 watch TV), respectively. Regarding endophoric states, these ones are generally associated to myopic phenomena, whereas exophoric states observer with a higher frequency in hypermetropic individuals (p=0,005). Conclusion: Throughout the sample space, the most common refractive error analyzed was myopia, which presents higher levels in the female gender. Additionally, there exists a hereditary factor that has influence on the necessity of wearing glasses. This study also concludes that outdoor activities are statistical related to higher axial lengths, whereas indoor activities suggest smaller axial lengths.Jorge, JorgeGonzález-Méijome, José ManuelUniversidade do MinhoGomes, Cátia Alexandra Dias20172017-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/55550por201955385info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T12:03:36Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/55550Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:53:46.164242Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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