Impacto de políticas da União Europeia de incentivo à open innovation, no fabrico de componentes e acessórios para a indústria automóvel, em Portugal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.22/18085 |
Resumo: | No momento em que se aguarda pela implementação da política de coesão da União Europeia para o período 2021-2027, foi proposta uma metodologia com capacidade preditiva, para medir a eficácia da aplicação de fundos de apoio, na redução das disparidades entre os países da União Europeia. No presente trabalho foi utilizada uma abordagem inovadora, que associa uma análise microeconómica, baseada em indicadores económico-financeiros, à visão macroeconómica, em termos de equilíbrio da Balança Comercial. Através desta abordagem, foi possível concluir, que empresas que, em Portugal, obtêm apoios do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, na área do desenvolvimento tecnológico e inovação e na área da competitividade das Pequenas e Médias Empresas, apresentam maior probabilidade de pertencerem a um cluster de alta competitividade. O estudo recorreu ao modelo de Regressão Logística e incidiu sobre o setor de atividade de fabrico de componentes e acessórios para a indústria automóvel, que contribui significativamente para as exportações e pode ser considerado como um exemplo de open innovation. Para o efeito, foram utilizados dados disponíveis devido à política de transparência de afetação de fundos da União Europeia e construído um indicador de competitividade, que associa uma alta competitividade a uma maior intensidade de exportações e a processos produtivos mais abertos e indutores da inovação e desenvolvimento económico. Da análise à amostra, constituída por 241 empresas, estima-se que a probabilidade duma empresa pertencer ao cluster de alta competitividade, seja de 88%, no caso de ter tido apoios para desenvolver projetos na área da inovação. A probabilidade desce para 61%, se a empresa tiver beneficiado de apoios para desenvolver projetos na área da competitividade das Pequenas e Médias Empresas e cai para 21%, se a empresa não tiver beneficiado de apoios nestas áreas. |
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Impacto de políticas da União Europeia de incentivo à open innovation, no fabrico de componentes e acessórios para a indústria automóvel, em PortugalOpen InnovationPolítica de coesão da União EuropeiaIndústria automóvelCompetitividadeEuropean Union Cohesion PolicyAutomotive industryCompetitivenessNo momento em que se aguarda pela implementação da política de coesão da União Europeia para o período 2021-2027, foi proposta uma metodologia com capacidade preditiva, para medir a eficácia da aplicação de fundos de apoio, na redução das disparidades entre os países da União Europeia. No presente trabalho foi utilizada uma abordagem inovadora, que associa uma análise microeconómica, baseada em indicadores económico-financeiros, à visão macroeconómica, em termos de equilíbrio da Balança Comercial. Através desta abordagem, foi possível concluir, que empresas que, em Portugal, obtêm apoios do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, na área do desenvolvimento tecnológico e inovação e na área da competitividade das Pequenas e Médias Empresas, apresentam maior probabilidade de pertencerem a um cluster de alta competitividade. O estudo recorreu ao modelo de Regressão Logística e incidiu sobre o setor de atividade de fabrico de componentes e acessórios para a indústria automóvel, que contribui significativamente para as exportações e pode ser considerado como um exemplo de open innovation. Para o efeito, foram utilizados dados disponíveis devido à política de transparência de afetação de fundos da União Europeia e construído um indicador de competitividade, que associa uma alta competitividade a uma maior intensidade de exportações e a processos produtivos mais abertos e indutores da inovação e desenvolvimento económico. Da análise à amostra, constituída por 241 empresas, estima-se que a probabilidade duma empresa pertencer ao cluster de alta competitividade, seja de 88%, no caso de ter tido apoios para desenvolver projetos na área da inovação. A probabilidade desce para 61%, se a empresa tiver beneficiado de apoios para desenvolver projetos na área da competitividade das Pequenas e Médias Empresas e cai para 21%, se a empresa não tiver beneficiado de apoios nestas áreas.While waiting for the implementation of the European Union cohesion policy for the period 2021- 2027, a methodology with predictive capacity was proposed, to measure the European Union funds application effectiveness, in reducing disparities between the European Union countries. In the present work, an innovative approach was used, which combines a microeconomic analysis, based on economic-financial indicators, with a macroeconomic view, in terms of the Trade Balance. Through this approach, it was possible to conclude that companies that, in Portugal, obtain support from the European Regional Development Fund, in the area of technological development and innovation and in the area of Small and Medium Enterprises competitiveness, are more likely to belong to a cluster of high competitiveness. The study uses the Logistic Regression model and focuses on the manufacture of components and accessories for the automotive sector, which contributes to exports and can be considered an example of open innovation. For this purpose, funds allocation data, available with the European Union's transparency policy, were used and a competitiveness indicator was built, which associates high competitiveness with a greater intensity of exports and more open production processes that encourage innovation and economic development. From the sample’s analysis, which included 241 companies, it was estimated that the probability of a company belonging to the highly competitive cluster is 88%, if it had financial support to develop projects in the innovation area. The probability drops to 61% if the company has benefited from support to develop projects in the area of Small and Medium Enterprises competitiveness and drops to 21% if the company has not benefited from supports in these areas.Brito, Marlene Ferreira deRepositório Científico do Instituto Politécnico do PortoDuarte, Cristina de Almeida Ferreira20212024-06-30T00:00:00Z2021-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.22/18085TID:202766497porinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-13T13:09:23Zoai:recipp.ipp.pt:10400.22/18085Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:37:42.394538Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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No momento em que se aguarda pela implementação da política de coesão da União Europeia para o período 2021-2027, foi proposta uma metodologia com capacidade preditiva, para medir a eficácia da aplicação de fundos de apoio, na redução das disparidades entre os países da União Europeia. No presente trabalho foi utilizada uma abordagem inovadora, que associa uma análise microeconómica, baseada em indicadores económico-financeiros, à visão macroeconómica, em termos de equilíbrio da Balança Comercial. Através desta abordagem, foi possível concluir, que empresas que, em Portugal, obtêm apoios do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, na área do desenvolvimento tecnológico e inovação e na área da competitividade das Pequenas e Médias Empresas, apresentam maior probabilidade de pertencerem a um cluster de alta competitividade. O estudo recorreu ao modelo de Regressão Logística e incidiu sobre o setor de atividade de fabrico de componentes e acessórios para a indústria automóvel, que contribui significativamente para as exportações e pode ser considerado como um exemplo de open innovation. Para o efeito, foram utilizados dados disponíveis devido à política de transparência de afetação de fundos da União Europeia e construído um indicador de competitividade, que associa uma alta competitividade a uma maior intensidade de exportações e a processos produtivos mais abertos e indutores da inovação e desenvolvimento económico. Da análise à amostra, constituída por 241 empresas, estima-se que a probabilidade duma empresa pertencer ao cluster de alta competitividade, seja de 88%, no caso de ter tido apoios para desenvolver projetos na área da inovação. A probabilidade desce para 61%, se a empresa tiver beneficiado de apoios para desenvolver projetos na área da competitividade das Pequenas e Médias Empresas e cai para 21%, se a empresa não tiver beneficiado de apoios nestas áreas. |
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