Alta hospitalar, serviço social e direitos humanos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jesus, Ana Catarina Carreiras de
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/15045
Resumo: A presente investigação teve como objetivo identificar e analisar a prática do assistente social em contexto de planeamento de alta hospitalar, na promoção dos Direitos Humanos, bem como, a identificação dos determinantes que possam ser fatores condicionantes das altas com protelamento social. Neste contexto utilizamos uma metodologia essencialmente assente no modelo indutivo, englobando uma abordagem mista, que integra a análise quantitativa dos casos dos utentes protelados do CHLC na relação com a análise qualitativa no que concerne à perspetiva dos profissionais e respetiva coordenação do Serviço Social. Constatámos que para além das condições de saúde dos utentes, o grau de envolvimento da família em todo o processo, bem como a sua capacidade de apoio ao utente implicam significativamente o nível de complexidade da intervenção. Bem como as situações mais complexas implicam internamentos mais prolongados em comparação com as de baixa complexidade. O protelamento da alta hospitalar é condicionado por diversos fatores, extrapolando os de caráter exclusivamente social, sendo que numa primeira instância é determinado pelo contexto de dependência do utente. Na sua prática, os assistentes sociais regem-se pela defesa dos Direitos Humanos, traduzindo-se em tarefas e atividades concretas, nomeadamente no planeamento da alta hospitalar, sendo que o seu protelamento, pode funcionar como um instrumento de manutenção ou inibição dos mesmos em conformidade com a gestão da situação, e com o espaço de tempo até à efetivação da alta hospitalar.
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