O hacktivismo e as Forças Armadas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Antunes, David
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Outros
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/9977
Resumo: Este Trabalho de Investigação Individual insere-se no Curso de Estado Maior Conjunto 2012/13 e estuda o papel que podem ter as Forças Armadas portuguesas na cibersegurança nacional. A recente dimensão, o ciberespaço, património comum da Humanidade e novo domínio per si, é um lugar cheio de oportunidades tanto para os indivíduos, as sociedades ou os países que se tornaram dependentes dele. Porém, este mundo virtual apresenta vulnerabilidades que as ciberameaças, onde se inclui o hacktivismo, conseguem aproveitar para conduzir ataques com objetivos diferentes e num alargado espetro de consequências, podendo mesmo levar um estado ao colapso. Não indiferentes a esta realidade, muitos países desenvolveram estratégias orientadas para o ciberespaço, preparando dessa forma estruturas e capacidades capazes de defender e eventualmente ripostar, onde as Forças Armadas dão um importante contributo. As Organizações Internacionais como a Organização do Tratado do Atlântico Norte, a União Europeia ou a Organização das Nações Unidas são relevantes para fomentar a cooperação entre estados para enfrentar as ciberameaças. Portugal tem vindo a despertar para esta nova realidade, desenvolvendo esforços recentes no caminho do estabelecimento de uma estratégia nacional de cibersegurança associada a uma estrutura adequada de resposta e focada num eventual Centro Nacional de Cibersegurança. Demonstramos inequivocamente que as Forças Armadas portuguesas são capazes de contribuir para a cibersegurança nacional em todos os níveis de disrupção levados a cabo por ciberataques. Apresentamos ainda recomendações com medidas concretas para que o contributo das Forças Armadas seja mais efetivo. Abstract: This Individual Research Paper is part of the Joint Staff Course 2012/13 and studies the role that the Portuguese Armed Forces can play in national cyber security. The latest dimension, cyberspace, a global commons and a new domain itself, is a place full of opportunities for individuals, societies or countries that have become dependent on it. However, this virtual world has vulnerabilities that cyber threats, which include hacktivism, can take advantage of to carry out attacks with different goals and a broad spectrum of consequences, and may even lead to a state collapse. Not indifferent to this reality, many countries have developed strategies for cyberspace, thus prepared structures and capabilities able to defend and eventually fight back, where the armed forces can have an important contribution. International Organizations such as the North Atlantic Treaty Organization, the European Union or the United Nations are relevant to foster cooperation among states in order to tackle cyber threats. Portugal has awakened to this new reality by developing recent efforts for the establishment of a national cyber security strategy linked to a suitable response structure and focused in a probable National Cyber security Centre. We unequivocally demonstrate that the Portuguese Armed Forces are able to contribute to the national cyber security in all levels of disruption undertaken by cyber attacks. We also present recommendations with concrete measures so that the contribution of the Armed Forces can be more effective.
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