Estudo do comportamento térmico de construções em alvenaria de adobe

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Parracho, Carlos Emanuel Jesus Madalena
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/8593
Resumo: A terra crua é o material de construção mais antigo do mundo, o adobe foi utilizado especialmente nas regiões quentes e secas, mas com o advento da industrialização no século XVIII e posterior expansão mundial no século XIX, as técnicas em arquitectura de terra foram aos poucos, sendo abandonadas, sendo substituídas por materiais considerados mais “nobres”, como o betão, o aço e a alvenaria de tijolo cerâmico cozido. A construção em alvenaria de adobe, quando bem executada, torna-se muito resistente, e o seu interior muito fresco, suportando muito bem as altas temperaturas. Em regiões de clima quente e seco as amplitudes térmicas são muito grandes, com situações de calor intenso durante o dia e muito frio durante a noite, pelo que a inércia térmica garantida pelo adobe minimiza esta variação térmica no interior da construção. São apresentados os resultados de uma campanha experimental realizada durante o Verão em três células de teste de adobe, com diferentes características e à escala ¼ do real. Um novo olhar da arquitectura e engenharia sobre a sustentabilidade da construção, não pode deixar de parte esta técnica construtiva pois a esse nível não existe outro material que potencie tão baixo impacte ambiental como o adobe, uma vez que para a sua execução é necessária uma muito baixa incorporação de energia o que consequentemente se traduz em baixas emissões de gases de efeito estufa.
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