PCT e PCR no apoio ao diagnóstico de sépsis no recém-nascido
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/10891 |
Resumo: | Apesar de uma significativa diminuição nas últimas décadas, os processos infeciosos mantêm-se como uma das principais causas de mortalidade/morbilidade neonatal, um fato em parte devido à imaturidade do sistema imunológico do recém-nascido (RN) e ao crescente número de natos prematuros de reduzido peso corporal. O diagnóstico precoce de quadros de sépsis e a apropriada intervenção terapêutica representam deste modo um desafio diário em neonatologia. Dos diversos marcadores biológicos utilizados no apoio ao diagnóstico de sépsis, as proteínas de fase aguda procalcitonina (PCT) e proteína C-reactiva (PCR) têm mostrado considerável utilidade clínica. Devido à sua rápida cinética após estímulo imunológico, são considerados marcadores biológicos precoces de sépsis, permitindo uma resposta em tempo útil inferior ao tempo necessário para a identificação do agente etiológico por exame cultural. Pretendeu-se com este trabalho reavaliar a utilidade dos marcadores biológicos PCT e PCR no apoio ao diagnóstico de sépsis no RN. Adicionalmente foi também avaliada a possível correlação entre o padrão de variação dos referidos biomarcadores e a etiologia dos agentes infeciosos. O estudo baseou-se na recolha de dados relativos aos parâmetros PCT e PCR em RN com suspeita de sépsis, seguindo-se o seu tratamento e análise estatística. As amostras foram processadas no Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga (CHEDV) dizendo respeito ao intervalo de tempo compreendido entre Janeiro de 2011 e Abril de 2012. Os resultados obtidos corroboram com outros estudos feitos para o mesmo efeito, em que a PCT e a PCR em conjugação com uma cuidadosa avaliação clínica, fornecem uma informação de grande valia no diagnóstico de sépsis no RN. Relativamente aos resultados dos exames culturais pedidos nas primeiras horas de vida dos 84 RN do estudo, 99% foram negativos e 1% foram positivos. Estes resultados sustentam crescentes dúvidas acerca da utilidade/validade dos exames culturais. |
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Apesar de uma significativa diminuição nas últimas décadas, os processos infeciosos mantêm-se como uma das principais causas de mortalidade/morbilidade neonatal, um fato em parte devido à imaturidade do sistema imunológico do recém-nascido (RN) e ao crescente número de natos prematuros de reduzido peso corporal. O diagnóstico precoce de quadros de sépsis e a apropriada intervenção terapêutica representam deste modo um desafio diário em neonatologia. Dos diversos marcadores biológicos utilizados no apoio ao diagnóstico de sépsis, as proteínas de fase aguda procalcitonina (PCT) e proteína C-reactiva (PCR) têm mostrado considerável utilidade clínica. Devido à sua rápida cinética após estímulo imunológico, são considerados marcadores biológicos precoces de sépsis, permitindo uma resposta em tempo útil inferior ao tempo necessário para a identificação do agente etiológico por exame cultural. Pretendeu-se com este trabalho reavaliar a utilidade dos marcadores biológicos PCT e PCR no apoio ao diagnóstico de sépsis no RN. Adicionalmente foi também avaliada a possível correlação entre o padrão de variação dos referidos biomarcadores e a etiologia dos agentes infeciosos. O estudo baseou-se na recolha de dados relativos aos parâmetros PCT e PCR em RN com suspeita de sépsis, seguindo-se o seu tratamento e análise estatística. As amostras foram processadas no Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga (CHEDV) dizendo respeito ao intervalo de tempo compreendido entre Janeiro de 2011 e Abril de 2012. Os resultados obtidos corroboram com outros estudos feitos para o mesmo efeito, em que a PCT e a PCR em conjugação com uma cuidadosa avaliação clínica, fornecem uma informação de grande valia no diagnóstico de sépsis no RN. Relativamente aos resultados dos exames culturais pedidos nas primeiras horas de vida dos 84 RN do estudo, 99% foram negativos e 1% foram positivos. Estes resultados sustentam crescentes dúvidas acerca da utilidade/validade dos exames culturais. |
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