A pergunta surpresa em medicina geral e familiar na doença oncológica e em doença de órgão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sousa, Paulo Faria de, 1988-
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/39300
Resumo: Tese de mestrado, Cuidados Paliativos, Universidade de Lisboa, Faculdade de Medicina, 2018
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spelling A pergunta surpresa em medicina geral e familiar na doença oncológica e em doença de órgãoPergunta surpresaAcuidade prognósticaPrognósticoMedicina geral e familiarFerramentas de referenciaçãoTeses de mestrado - 2018Domínio/Área Científica::Ciências MédicasTese de mestrado, Cuidados Paliativos, Universidade de Lisboa, Faculdade de Medicina, 2018INTRODUÇÃO A reforma e expansão da rede nacional de cuidados paliativos portuguesa aumenta a necessidade de ferramentas de selecção de doentes para referenciação que sejam simples e eficazes. A Pergunta Surpresa (PS) – Ficaria surpreendido se este doente morresse durante o próximo ano? – poderá atingir este fim, mas não existem estudos a medir a sua acuidade quando utilizada por Médicos de Família (MF) em doentes com doença crónica avançada. OBJECTIVO Medir a acuidade da PS aos seis e 12 meses de seguimento, quando aplicada pelos MF a doentes com doença crónica avançada. DESENHO DE ESTUDO Estudo de coorte prospectiva pragmático. CONTEXTO E PARTICIPANTES Foi pedido aos MF, recrutados da Rede de Médicos Sentinela (RMS) ou por convite pessoal, que seleccionassem da sua lista de utentes, os doentes com neoplasia (Neo) sólida estádio IV; insuficiência cardíaca congestiva (ICC) grau III/IV NYHA; insuficiência renal crónica (IRC) grau IV/V; doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) em estádio III/IV. De Janeiro a Abril 2017 os MF reportaram as características demográficas, patologias crónicas e resposta à PS a seis e 12 meses para cada um dos doentes incluídos. MEDIÇÕES Medimos a acuidade da PS com Intervalos de Confiança (IC) de 95%. Fizemos uma análise exploratória dos dados para perceber se algumas das variáveis medidas influenciaria a efectividade diagnóstica da PS.RESULTADOS Nesta dissertação constam os resultados de uma análise interina aos seis meses. A nossa amostra é composta por 22 MF. Foram incluídos 209 doentes, 34% com neoplasias, 33% com ICC, 20% com IRC e 16% com DPOC. Do total de doentes, 37% tinha uma resposta de “não surpreendido” à PS a seis meses e 65% à PS a 12 meses. Obtivemos informação de seguimento para 96% (n=201) dos doentes. A PS a seis meses teve uma sensibilidade de 63.9% (48.2% – 79.6%) e uma especificidade de 67.3% (60.1% – 74.4%), com um valor preditivo positivo (VPP) de 29.9% (19.6% – 40.1%) e valor preditivo negativo (VPN) de 89.5% (84.1% – 94.9%) CONCLUSÃO O VPP 29.9% e VPN 89.5% apontam para que a PS aos 6 meses não seja uma ferramenta precisa. Aguardaremos o término do seguimento de 12 meses para analisar e publicar os resultados finais.BACKGROUND Portugal’s reform and expansion of its palliative care network increases the need of simple and effective referral instruments. The surprise question (SQ) “Would you be surprised if this patient were to die in the next year?”, may achieve this end, but there are no studies measuring its accuracy in Portuguese Primary Care. OBJECTIVE To measure the accuracy of the SQ at 6 and 12 months of follow-up, when applied by GP to patients with advanced chronic disease. DESIGN Pragmatic follow up study. SETTING/SUBJECTS Participant General Practitioners (GP), recruited from the Portuguese General Practitioner Sentinel Network and invited personally, were asked to select all patients from their list with: 1) solid cancer, stage IV; 2) congestive heart failure (CHF) NYHA stages III/IV; 3) chronic kidney disease (CKD), stages IV/V; and 4) chronic obstructive pulmonary disease (COPD), stages III/IV. They answered the SQ at 6 and 12 months for every patient, along with reporting their demographics and chronic conditions from January to April 2017. MEASUREMENTS We measured the diagnostic accuracy properties of the SQ with 95% confidence interval. RESULTS The current report is the interim analysis after six months of follow-up. Our sample is composed of 22 GP. A total of 209 patients were included, 34% suffered from cancer, 33% of CHF, 20% of CKD and 16% of COPD. Of these, 37% had a “not surprised” response for the SQ at 6 months and 65% for the SQ at 12 months. We obtained follow up information from 96% (n=201) of patients. The SQ at six months had a sensitivity of 63.9% (48.2% – 79.6%) and specificity of 67.3% (60.1% – 74.4%), with a Positive Predictive Value (PPV) of 29.9% (19.6% – 40.1%) and a Negative Predictive Value (NPV) 89.5% (84.1% – 94.9%). CONCLUSION The PPV 29.9% and NPV 89.5% highlight the fact that the SQ at 6 months is not an accurate tool. Our group will continue this research to publish the final results after the 12-month follow-up completion.Julião, MiguelBarbosa, António, 1950-Repositório da Universidade de LisboaSousa, Paulo Faria de, 1988-2019-08-13T10:09:05Z2018-09-052018-09-05T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/39300TID:202030571porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:37:51Zoai:repositorio.ul.pt:10451/39300Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:53:07.162420Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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