Fatores determinantes das preferências faciais em potenciais parceiros
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/11538 |
Resumo: | O presente trabalho visa averiguar se existem diferenças nas preferências por faces de diferentes níveis de confiabilidade em função do contexto relacional, por um lado, e por outro lado, se os níveis de ansiedade social e de depressão estão de alguma forma associados a essas preferências. A amostra contou com 48 jovens universitárias com idades compreendidas entre os 18 e os 32 anos, de duas Universidades – Aveiro e Évora. Foi aplicado um protocolo de avaliação constituído por quatro instrumentos (a Escala de Ansiedade em Situações de Interação Social, a Escala de Fobia Social, o Inventário de Depressão de Beck e o Inventário de Traço de Ansiedade) e uma tarefa (julgamentos de preferência das faces consideradas mais atrativas, para uma relação de curta ou longa duração). O grau de confiabilidade das caras foi manipulado de forma implícita, não sendo referido na tarefa proposta. Os quatro instrumentos visam avaliar sintomas emocionais, comportamentais e cognitivos relacionados com a ansiedade social, a ansiedade-traço e a depressão. Os resultados obtidos indicam que o contexto relacional tem influência nos níveis de confiabilidade preferidos (faces mais confiáveis ou menos confiáveis), o que vem de encontro ao esperado, uma vez que as participantes preferem faces de homens mais confiáveis para uma relação a longo prazo e faces menos confiáveis para uma relação a curto prazo. Pelo contrário, o nível de ansiedade social não se relacionou com as preferências por potenciais parceiros em função de variações subjacentes nos níveis de confiabilidade percebida. Os resultados apontam ainda para uma relação entre os níveis de depressão e os níveis de confiabilidade. No contexto de uma relação a curto prazo, as participantes com maior nível de depressão preferem caras menos confiáveis. Estes resultados contribuem para uma melhor compreensão dos processos subjacente às preferências por diferentes características faciais em potenciais parceiros. |
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Fatores determinantes das preferências faciais em potenciais parceirosPsicologia clínicaAnsiedadeDepressãoExpressão facial - Progressos afectivosAtracçãoO presente trabalho visa averiguar se existem diferenças nas preferências por faces de diferentes níveis de confiabilidade em função do contexto relacional, por um lado, e por outro lado, se os níveis de ansiedade social e de depressão estão de alguma forma associados a essas preferências. A amostra contou com 48 jovens universitárias com idades compreendidas entre os 18 e os 32 anos, de duas Universidades – Aveiro e Évora. Foi aplicado um protocolo de avaliação constituído por quatro instrumentos (a Escala de Ansiedade em Situações de Interação Social, a Escala de Fobia Social, o Inventário de Depressão de Beck e o Inventário de Traço de Ansiedade) e uma tarefa (julgamentos de preferência das faces consideradas mais atrativas, para uma relação de curta ou longa duração). O grau de confiabilidade das caras foi manipulado de forma implícita, não sendo referido na tarefa proposta. Os quatro instrumentos visam avaliar sintomas emocionais, comportamentais e cognitivos relacionados com a ansiedade social, a ansiedade-traço e a depressão. Os resultados obtidos indicam que o contexto relacional tem influência nos níveis de confiabilidade preferidos (faces mais confiáveis ou menos confiáveis), o que vem de encontro ao esperado, uma vez que as participantes preferem faces de homens mais confiáveis para uma relação a longo prazo e faces menos confiáveis para uma relação a curto prazo. Pelo contrário, o nível de ansiedade social não se relacionou com as preferências por potenciais parceiros em função de variações subjacentes nos níveis de confiabilidade percebida. Os resultados apontam ainda para uma relação entre os níveis de depressão e os níveis de confiabilidade. No contexto de uma relação a curto prazo, as participantes com maior nível de depressão preferem caras menos confiáveis. Estes resultados contribuem para uma melhor compreensão dos processos subjacente às preferências por diferentes características faciais em potenciais parceiros.The present study aimed to investigate whether there are differences in the preferences for faces of different trustworthiness levels as a function of relationship context. Additionally, we investigated if the levels of social anxiety and depression are somehow associated with those preferences. The sample consisted of 48 university students between 18 and 32 years old, from two universities – Aveiro and Évora. We applied an assessment protocol consisting of four instruments (Social Interaction Anxiety Scale, Social Phobia Scale, the Beck Depression Inventory and State-Trait Anxiety Inventory) and a task (preference judgments for the faces considered more attractive for a short or long-term relationship). The degree of trustworthiness of the faces was manipulated implicitly and was not mentioned in the proposed task. The four instruments aimed to assess emotional, behavioral and cognitive symptoms related to social anxiety and depression. The results indicated that the relationship context influences the levels of trustworthiness preferred (faces more trustworthy or less trustworthy), which supports our hypothesis, since participants prefer faces of more trustworthy men for a long term relationship and faces less trustworthy for a short term relationship. However, the level of social anxiety did not correlate with preferences for potential partners as a function of the underlying variations in the levels of perceived trustworthiness. The results also point to a relationship between level of depression and preferred level of trustworthiness. In the context of a short-term relationship, participants with higher levels of depression preferred less trustworthy faces. These results contribute to a better understanding of the processes underlying preferences for different facial characteristics in potential partners.Universidade de Aveiro2013-12-05T18:05:53Z2013-01-01T00:00:00Z2013info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10773/11538TID:201565803porLopes, Andrea Alexandra Landeiroinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-22T11:20:49Zoai:ria.ua.pt:10773/11538Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:47:56.567663Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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O presente trabalho visa averiguar se existem diferenças nas preferências por faces de diferentes níveis de confiabilidade em função do contexto relacional, por um lado, e por outro lado, se os níveis de ansiedade social e de depressão estão de alguma forma associados a essas preferências. A amostra contou com 48 jovens universitárias com idades compreendidas entre os 18 e os 32 anos, de duas Universidades – Aveiro e Évora. Foi aplicado um protocolo de avaliação constituído por quatro instrumentos (a Escala de Ansiedade em Situações de Interação Social, a Escala de Fobia Social, o Inventário de Depressão de Beck e o Inventário de Traço de Ansiedade) e uma tarefa (julgamentos de preferência das faces consideradas mais atrativas, para uma relação de curta ou longa duração). O grau de confiabilidade das caras foi manipulado de forma implícita, não sendo referido na tarefa proposta. Os quatro instrumentos visam avaliar sintomas emocionais, comportamentais e cognitivos relacionados com a ansiedade social, a ansiedade-traço e a depressão. Os resultados obtidos indicam que o contexto relacional tem influência nos níveis de confiabilidade preferidos (faces mais confiáveis ou menos confiáveis), o que vem de encontro ao esperado, uma vez que as participantes preferem faces de homens mais confiáveis para uma relação a longo prazo e faces menos confiáveis para uma relação a curto prazo. Pelo contrário, o nível de ansiedade social não se relacionou com as preferências por potenciais parceiros em função de variações subjacentes nos níveis de confiabilidade percebida. Os resultados apontam ainda para uma relação entre os níveis de depressão e os níveis de confiabilidade. No contexto de uma relação a curto prazo, as participantes com maior nível de depressão preferem caras menos confiáveis. Estes resultados contribuem para uma melhor compreensão dos processos subjacente às preferências por diferentes características faciais em potenciais parceiros. |
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