Viatura Médica de Emergência e Reanimação: retrospetiva de um ano de atividade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/8642 |
Resumo: | Introdução: A Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) é um veículo de intervenção pré-hospitalar destinado ao transporte rápido de uma equipa ao local onde se encontra o doente. A sua equipa é constituída por um Médico e um Enfermeiro e dispõe de equipamento de Suporte Avançado de Vida. As VMER atuam na dependência direta dos CODU (Centro de Orientação de Doentes Urgentes), e têm base hospitalar. O seu principal objetivo consiste na estabilização pré-hospitalar e no acompanhamento médico durante o transporte de vítimas de acidente ou doença súbita em situações de emergência. Objetivo: Apresentar a atividade da VMER da Unidade local de Saúde do Baixo Alentejo e as atividades desenvolvidas neste último ano (Abril de 2012 a Fevereiro de 2013). Metodologia: Estudo estatístico e retrospetivo do período de 1 de abril de 2012 a 1 de março de 2013. Foram revistas as fichas CODU e contabilizadas o número total de ativações, a média de saídas por dia/turno, a operacionalidade da viatura, os recursos humanos operacionais, a causa de emergência, a gravidade da vítima, a necessidade ou não de acompanhamento médico, o concelho da ocorrência e o destino pós-observação. Resultados: A equipa da VMER é constituída por 13 enfermeiros e 16 médicos, as saídas para prestar assistência são cerca de 3,3 por dia, o mês de Janeiro foi o que apresentou maior n.º saídas. As causas de ativação da VMER são variadas sendo as situações de doença às mais frequentes (90%) e de trauma 10%.Através deste estudo podemos ainda verificar que a área de atuação desta VMER é bastante alargada, com percursos muito longos e morosos o que também dificulta a assistência de vítimas verdadeiramente emergentes. Conclusão: Tão importante quanto os números que apresentamos, seria saber a evolução clínica das vítimas assistidas, nomeadamente aquelas com trauma grave e as Paragens cardiorrespiratórias revertidas e transportadas ao hospital. No entanto a dificuldade é permanente pois muitas vezes essas vítimas são posteriormente sujeitas a transporte secundário para hospitais polivalentes. |
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