Habitar o limite: a parede como um espaço habitado
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/9471 |
Resumo: | A presente dissertação tem como tema “Habitar o Limite”. O limite que normalmente delineia o espaço, pode definir um recinto; através de um muro ou um limite físico. Só se designa um espaço de “espaço” ou um lugar de “lugar” quando este é encerrado pelos seus limites, definindo um “dentro” e um “fora” . A apresentação de um tema como o “Habitar o Limite” refere-se, neste contexto, ao habitar da espessura que esse limite pode ter. Qual a espessura suficiente para conter um espaço que possa ser habitado? O tema escolhido surge a partir de uma inquietação ao longo do curso e que acaba por se materializar na realização desta dissertação. Perante a recolha de material relacionado com o tema e seu estudo consequente, procurei aplicar a temática de modo prático, utilizando assim o programa proposto na cadeira de Projecto Avançado III, com o Professor João Trindade, com o enunciado Design for Aging no ano lectivo 2010/2011 (uma vez que já existia um conhecimento aprofundado do programa e sítio específicos). O programa tinha como fim conceber uma residência para idosos num interior de um quarteirão junto ao Largo do Rato, em Lisboa. A escolha do programa e do sítio tornaram-se pertinentes para o estudo da temática, se considerarmos – ao nível da escala urbana – a configuração do quarteirão como espaço delimitado. Metodologia O trabalho desenrola-se em três partes: a primeira é uma abordagem ao tema teórico, a sua evolução, e alguns exemplos de estudo. A segunda apresenta o sítio de intervenção, sua envolvente e o programa em questão. A terceira e última parte destina-se à convergência das duas partes anteriores. Esta expõe duas possíveis hipóteses do que poderia ser a aplicação do tema do limite habitado num quarteirão junto ao Largo do Rato, com um programa residencial para idosos. As hipóteses ou cenários apresentados constituem possíveis conceptualizações que não tem como fim chegar a uma escala e detalhe do projecto propriamente dito, mas sim, representar um “olhar” possível sobre o sítio e o programa a partir da aplicação da noção de limite habitado; ABSTRACT The present work has as goal study the thematic “Habitar o Limite”. The limit that usually defines a space can define an enclosure, by a wall, or a membrane. We only define a space by space or a place by place when they are closed by their limits, defining an inside and an outside. The introduction of a thematic like “Habitar o Limite” in this context refers to the inhabiting a thickness bounded. What’s the thickness enough to contain a space that could be lived? The subject of study originated during the academic route. After researching for the subject we decided to apply it in a more practical way, using the place and program of the class “Projecto Avançado III”. The program was to draw a residential unit for older people in the interior of a block in Lisbon. The choice of the place was very interesting when we think about the thematic proposed because a block can be defined as an inhabited limit. The work it’s divided in three parts. The first explain the thematic, his evolution and some examples. The second part explains the place (city) and the program. And finally the third part concludes the two before, creating two examples of how this thematic can be used in a real place (a residential unit in Lisbon). The experiences will be images that demonstrate how the project works, and not the search for the detail in the project. |
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