Design Gráfico como forma de comunicação utilitária: Contributo dos mapas para a informação e organização
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.8/1698 |
Resumo: | Este trabalho cientifico surge no âmbito do Estágio curricular, desenvolvido na Câmara Municipal de Torres Vedras ao abrigo de um protocolo de estágio entre a Escola superior de arte e design, das Caldas da Rainha em prole da conclusão do Mestrado em Design Gráfico, iniciado nesse mesmo estabelecimento de ensino. O trabalho de base desenvolvido ao longo do estágio tratou-se da elaboração de mapas novos para o concelho de Torres Vedras. Em causa está a construção de suportes físicos, nomeadamente mapas para o uso quer da população no seu quotidiano, e do turista, e estarão disponíveis no posto de turismo de Torres Vedras. Este trabalho de investigação está profundamente ligado à temática da cartografia, produção e desenvolvimento. A cartografia é a ciência que trata da concepção, produção, difusão, utilização e do estudo dos mapas. Os mapas são uma falsa representação do real. O mapa deve distorcer a realidade, é essencial que assim seja, pois seria impossível retractar o mundo tridimensional complexo, numa simples folha de papel. O mapa deve simplificar a realidade, oferecendo uma visão selectiva e incompleta da realidade, recorrendo a uma escala, símbolos, cores e ao design (Monmonier, 1996). É preciso compreender e pesar o real. A observação permite analisar conceptualmente e sintetizar as representações cartográficas, contribuindo assim para um melhor conhecimento do espaço geográfico. Os mapas sempre existiram, ou, pelo menos, o desejo de representar o espaço, sempre esteve presente na mente humana. A apreensão do maio ambiente e a elaboração de estruturas abstractas para representá-lo, foram uma constante na vida em sociedade, desde os primórdios da humanidade até aos nossos dias. Desde muito cedo que se tornou indispensável a representação do espaço. O mapa autêntico mais antigo foi produzido em 6000 a.C. E descoberto em 1963, durante uma escavação arqueológica em Çatal Höyük, numa região da Turquia. Representa um povoado neolítico do mesmo nome. Por volta do ano de 2.500 a.C. quando foi confeccionado pelos Sumérios, o que é considerado um dos primeiros mapas da história: uma placa de barro cozido com inscrições em caracteres cuneiformes (escrita suméria) onde foi representado o lado setentrional da região mesopotâmica. Mas muito antes disso, o homem já havia utilizado pinturas (pinturas rupestres) coma intenção de representar o caminho para os locais de caça. |
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A cartografia é a ciência que trata da concepção, produção, difusão, utilização e do estudo dos mapas. Os mapas são uma falsa representação do real. O mapa deve distorcer a realidade, é essencial que assim seja, pois seria impossível retractar o mundo tridimensional complexo, numa simples folha de papel. O mapa deve simplificar a realidade, oferecendo uma visão selectiva e incompleta da realidade, recorrendo a uma escala, símbolos, cores e ao design (Monmonier, 1996). É preciso compreender e pesar o real. A observação permite analisar conceptualmente e sintetizar as representações cartográficas, contribuindo assim para um melhor conhecimento do espaço geográfico. Os mapas sempre existiram, ou, pelo menos, o desejo de representar o espaço, sempre esteve presente na mente humana. A apreensão do maio ambiente e a elaboração de estruturas abstractas para representá-lo, foram uma constante na vida em sociedade, desde os primórdios da humanidade até aos nossos dias. Desde muito cedo que se tornou indispensável a representação do espaço. O mapa autêntico mais antigo foi produzido em 6000 a.C. E descoberto em 1963, durante uma escavação arqueológica em Çatal Höyük, numa região da Turquia. Representa um povoado neolítico do mesmo nome. Por volta do ano de 2.500 a.C. quando foi confeccionado pelos Sumérios, o que é considerado um dos primeiros mapas da história: uma placa de barro cozido com inscrições em caracteres cuneiformes (escrita suméria) onde foi representado o lado setentrional da região mesopotâmica. Mas muito antes disso, o homem já havia utilizado pinturas (pinturas rupestres) coma intenção de representar o caminho para os locais de caça.O inico da cartografia moderna surgiu na Grécia antiga, mais precisamente nas escolas de Alexandria e Atenas. Usando a trigonometria, Aristóteles (276-194 a.C.) mediu a circunferência da Terra chegando bem perto das medidas reais (45.000km). Com o fim da época clássica, a cartografia ficou um pouco esquecida, tendo passado por um período de pouco desenvolvimento. Durante a idade média os mapas perderam a exactidão, muito devido à influência que a igreja tinha na confecção dos mesmos. Mas nessa mesma época os Árabes foram os principais responsáveis pela evolução dos mapas e consequentemente inventaram a bússola e exportaram esta invenção para o Ocidente. Com o final da idade média e a época dos descobrimentos marítimos, o mapa voltou e teve o seu apogeu. Com a descoberta do continente americano a cartografia toma mais um fôlego e iniciam os trabalhos para mapear o novo continente. Juan De La Cosa faz então, o primeiro mapa-mundo a conter o novo mundo em 1500. Foi nessa época (Séc. XVI), após o descobrimento da América, que o holandês Gerard Mercator, utilizou todo o conhecimento produzido até a época para planificar e produzir o primeiro mapa-mundo. Mas foi só a partir do século XVII que os países começam a se preocupar mais com o rigor científico dos mapas (Dreyer, Eimbcke, 1992). Séculos adiante, com o desenvolvimento das técnicas cartográficas, o aperfeiçoamento da fotografia a aviação e a informática, a cartografia deram um salto e transformaram-se nos modelos cartográficos dos nossos dias. É através da aquisição destes conhecimentos sobre a representação e esquematização do um espaço físico se vão construir os mapas aqui postos, através de representação visual das suas características geográficas e socioculturais, da região de Torres Vedras.Ramalho, Paulo Jorge VieiraBarreto, Luísa Maria PiresIC-OnlineSantos, Tânia Isabel Gomes dos2016-03-18T18:22:31Z2014-02-272014-02-27T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.8/1698TID:201092808porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-17T15:43:30Zoai:iconline.ipleiria.pt:10400.8/1698Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:46:15.318128Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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