Formas de especiação nos animais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1981 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.3/4513 |
Resumo: | A ideia de que o mundo vivo actual resulta de evolução dos animais e vegetais desde o seu aparecimento na história da Terra foi, a partir das primeiras décadas do século XIX, suportada por diferentes teorias pretendendo esclarecer os processos causadores das transformações dos seres organizados. Na maioria dos casos tais teorias explicavam a evolução como consequência da acção de um único factor ou realçando apenas um factor (Mayr, 1970). Assim enquanto o lamarquismo se baseava nas alterações induzidas pelo ambiente no indivíduo e que se tornariam hereditárias, o darwinismo explicava a transformação das espécies pela selecção, também exercida pelo ambiente, da variabilidade melhor adaptada. Mais tarde, De Vries explicaria a evolução através das mutações, como antes Cuvier procurara conciliar a sua ideia de não-evolução com o reconhecimento de que várias faunas e floras fósseis se tinham sucedido, através do catastrofismo e criacionismo. Nas suas versões modernas, estas teorias aglutinaram-se, incorporaram os resultados de outras ciências, nomeadamente os da Genética, perdendo, assim, o carácter monístico que, inicialmente, reflectiam. Mas, apenas duas teorias, melhor dizendo dois grupos de teorias, tiveram persistência até bem dentro do nosso século: as neo-lamarquistas e as neo-darwinistas. […] |
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