Caracterização isoenzímática de material vegetal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Reis, C.M.G.
Data de Publicação: 1996
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.11/5941
Resumo: As metodologias normalmente utilizadas para distinguir e caracterizar o material vegetal baseiam-se, fundamentalmente, nas diferenças fenotípicas observadas nas variedades e nas cultivares estudadas. Apesar deste tipo de avaliação fenotípica ser muito importante, é difícil fazer a interpretação dos dados ao nível genético já que a maioria das características estudadas são de natureza poligénica, além da sua expressão ser marcadamente mediada por interacções com o ambiente. Pode-se tentar realizar a distinção de genótipos pela comparação dos seus cromatogramas quando se separam moléculas como flavonóides e antocianinas. Contudo, na cromatografia, à semelhança do que acontece nos descritores morfológicos, é difícil estabelecer uma relação directa entre fenótipo e genótipo pois a maioria desses compostos resulta de complexos processos metabólicos. De entre os métodos bioquímicos, a electroforese de isoenzimas constitui um instrumento analítico de grande eficácia e precisão, constituindo estas óptimos "marcadores moleculares" em estudos de identificação e caracterização de genótipos. As diferenças existentes entre os genes que codificam para os polipéptidos traduzem-se, na electroforese, por variações na mobilidade das enzimas, permitindo o estudo destas o estabelecimento de unia directa relação entre fenótipo e genótipo.
id RCAP_cd60bd8bc5fa69fd32f42bb6eb345e12
oai_identifier_str oai:repositorio.ipcb.pt:10400.11/5941
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Caracterização isoenzímática de material vegetalAs metodologias normalmente utilizadas para distinguir e caracterizar o material vegetal baseiam-se, fundamentalmente, nas diferenças fenotípicas observadas nas variedades e nas cultivares estudadas. Apesar deste tipo de avaliação fenotípica ser muito importante, é difícil fazer a interpretação dos dados ao nível genético já que a maioria das características estudadas são de natureza poligénica, além da sua expressão ser marcadamente mediada por interacções com o ambiente. Pode-se tentar realizar a distinção de genótipos pela comparação dos seus cromatogramas quando se separam moléculas como flavonóides e antocianinas. Contudo, na cromatografia, à semelhança do que acontece nos descritores morfológicos, é difícil estabelecer uma relação directa entre fenótipo e genótipo pois a maioria desses compostos resulta de complexos processos metabólicos. De entre os métodos bioquímicos, a electroforese de isoenzimas constitui um instrumento analítico de grande eficácia e precisão, constituindo estas óptimos "marcadores moleculares" em estudos de identificação e caracterização de genótipos. As diferenças existentes entre os genes que codificam para os polipéptidos traduzem-se, na electroforese, por variações na mobilidade das enzimas, permitindo o estudo destas o estabelecimento de unia directa relação entre fenótipo e genótipo.Instituto Politécnico de Castelo Branco, Escola Superior AgráriaRepositório Científico do Instituto Politécnico de Castelo BrancoReis, C.M.G.2018-02-17T15:49:21Z19961996-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.11/5941porREIS, C.M.G. (1996) - A execução de infra-estruturas no âmbito da actividade florestal. Agroforum : Revista da Escola Superior Agrária de Castelo Branco. ISSN 0872-2617. Ano 5:8/9, p. 5-10.0872-2617info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T11:45:24Zoai:repositorio.ipcb.pt:10400.11/5941Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:36:38.741311Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Caracterização isoenzímática de material vegetal
title Caracterização isoenzímática de material vegetal
spellingShingle Caracterização isoenzímática de material vegetal
Reis, C.M.G.
title_short Caracterização isoenzímática de material vegetal
title_full Caracterização isoenzímática de material vegetal
title_fullStr Caracterização isoenzímática de material vegetal
title_full_unstemmed Caracterização isoenzímática de material vegetal
title_sort Caracterização isoenzímática de material vegetal
author Reis, C.M.G.
author_facet Reis, C.M.G.
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Repositório Científico do Instituto Politécnico de Castelo Branco
dc.contributor.author.fl_str_mv Reis, C.M.G.
description As metodologias normalmente utilizadas para distinguir e caracterizar o material vegetal baseiam-se, fundamentalmente, nas diferenças fenotípicas observadas nas variedades e nas cultivares estudadas. Apesar deste tipo de avaliação fenotípica ser muito importante, é difícil fazer a interpretação dos dados ao nível genético já que a maioria das características estudadas são de natureza poligénica, além da sua expressão ser marcadamente mediada por interacções com o ambiente. Pode-se tentar realizar a distinção de genótipos pela comparação dos seus cromatogramas quando se separam moléculas como flavonóides e antocianinas. Contudo, na cromatografia, à semelhança do que acontece nos descritores morfológicos, é difícil estabelecer uma relação directa entre fenótipo e genótipo pois a maioria desses compostos resulta de complexos processos metabólicos. De entre os métodos bioquímicos, a electroforese de isoenzimas constitui um instrumento analítico de grande eficácia e precisão, constituindo estas óptimos "marcadores moleculares" em estudos de identificação e caracterização de genótipos. As diferenças existentes entre os genes que codificam para os polipéptidos traduzem-se, na electroforese, por variações na mobilidade das enzimas, permitindo o estudo destas o estabelecimento de unia directa relação entre fenótipo e genótipo.
publishDate 1996
dc.date.none.fl_str_mv 1996
1996-01-01T00:00:00Z
2018-02-17T15:49:21Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.11/5941
url http://hdl.handle.net/10400.11/5941
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv REIS, C.M.G. (1996) - A execução de infra-estruturas no âmbito da actividade florestal. Agroforum : Revista da Escola Superior Agrária de Castelo Branco. ISSN 0872-2617. Ano 5:8/9, p. 5-10.
0872-2617
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto Politécnico de Castelo Branco, Escola Superior Agrária
publisher.none.fl_str_mv Instituto Politécnico de Castelo Branco, Escola Superior Agrária
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799130827205902336