Sementeira directa como sistema de mobilização de conservação do solo (II)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/2193 |
Resumo: | Sementeira directa não é apenas semear directamente em solo não mobilizado, mas é uma tecnologia cultural que obriga a uma análise e observação profundas do conjunto dos factores condicionantes da produção vegetal. Observação das condições do solo A adopção da sementeira directa deve ser precedida da observação das condições do solo, devendo dar-se muita atenção a problemas de compactação que possam existir no perfil do solo, particularmente nos primeiros 30 a 40 cm, e à regularidade da superfície do terreno. Para se verificar se existe ou não compactação basta abrir perfis do solo e observar o crescimento das raízes da cultura anterior e/ou das infestantes. Se se verificar existir um crescimento radical vigoroso, em que as raízes crescem de forma mais ou menos rectilínea ao longo do perfil, então o solo está em condições de entrar directamente em sementeira directa. Se se observar alguma zona em que o crescimento radical é muito escasso ou até não existe, ou ainda, se torna muito tortuoso, então é de suspeitar de uma camada de solo compactada. Neste caso, recomenda-se que num primeiro ano, se proceda à descompactação dessa camada, recorrendo para o efeito a alfaias de mobilização vertical (Chisel, Subsolador, etc.) antes de se entrar definitivamente na sementeira directa. Não obstante os semeadores de sementeira directa disporem de órgãos individuais, por cada linha, de controlo de profundidade de sementeira, a sua capacidade para lidar com uma elevada irregularidade depende do tipo de semeador e para todos eles existem limites. Deste modo, a uniformidade da superfície do solo é fundamental na sementeira directa e deve ser analisada em função do semeador disponível, podendo no primeiro ano ser necessário proceder a uma mobilização superficial do solo, utilizando por exemplo, uma grade de discos e/ou um vibrocultor para regularizar a sua superfície antes de se iniciar o sistema de sementeira directa. Quer a compactação superficial do solo, quer a irregularidade da sua superfície é muito comum em folhas sujeitas a pastoreio quando o solo se encontra plástico. |
id |
RCAP_cdb86f0f33f108ce7d6f8398798c1e06 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:dspace.uevora.pt:10174/2193 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Sementeira directa como sistema de mobilização de conservação do solo (II)Agricultura de conservação, sementeira directaSementeira directa não é apenas semear directamente em solo não mobilizado, mas é uma tecnologia cultural que obriga a uma análise e observação profundas do conjunto dos factores condicionantes da produção vegetal. Observação das condições do solo A adopção da sementeira directa deve ser precedida da observação das condições do solo, devendo dar-se muita atenção a problemas de compactação que possam existir no perfil do solo, particularmente nos primeiros 30 a 40 cm, e à regularidade da superfície do terreno. Para se verificar se existe ou não compactação basta abrir perfis do solo e observar o crescimento das raízes da cultura anterior e/ou das infestantes. Se se verificar existir um crescimento radical vigoroso, em que as raízes crescem de forma mais ou menos rectilínea ao longo do perfil, então o solo está em condições de entrar directamente em sementeira directa. Se se observar alguma zona em que o crescimento radical é muito escasso ou até não existe, ou ainda, se torna muito tortuoso, então é de suspeitar de uma camada de solo compactada. Neste caso, recomenda-se que num primeiro ano, se proceda à descompactação dessa camada, recorrendo para o efeito a alfaias de mobilização vertical (Chisel, Subsolador, etc.) antes de se entrar definitivamente na sementeira directa. Não obstante os semeadores de sementeira directa disporem de órgãos individuais, por cada linha, de controlo de profundidade de sementeira, a sua capacidade para lidar com uma elevada irregularidade depende do tipo de semeador e para todos eles existem limites. Deste modo, a uniformidade da superfície do solo é fundamental na sementeira directa e deve ser analisada em função do semeador disponível, podendo no primeiro ano ser necessário proceder a uma mobilização superficial do solo, utilizando por exemplo, uma grade de discos e/ou um vibrocultor para regularizar a sua superfície antes de se iniciar o sistema de sementeira directa. Quer a compactação superficial do solo, quer a irregularidade da sua superfície é muito comum em folhas sujeitas a pastoreio quando o solo se encontra plástico.TB CONSEIL2010-11-16T10:29:20Z2010-11-162002-05-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article42496 bytesapplication/mswordhttp://hdl.handle.net/10174/2193http://hdl.handle.net/10174/2193eng3-6Frutas, legumes e flores64livreICAAM (Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas)jfcb@uevora.ptgb@uevora.ptmjc@uevora.ptGrandes Culturas e MecanizaçãoEscodo, Pierre584Barros, JoséBasch, G.Carvalho, Márioinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-03T18:38:32Zoai:dspace.uevora.pt:10174/2193Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:57:58.016516Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Sementeira directa como sistema de mobilização de conservação do solo (II) |
title |
Sementeira directa como sistema de mobilização de conservação do solo (II) |
spellingShingle |
Sementeira directa como sistema de mobilização de conservação do solo (II) Barros, José Agricultura de conservação, sementeira directa |
title_short |
Sementeira directa como sistema de mobilização de conservação do solo (II) |
title_full |
Sementeira directa como sistema de mobilização de conservação do solo (II) |
title_fullStr |
Sementeira directa como sistema de mobilização de conservação do solo (II) |
title_full_unstemmed |
Sementeira directa como sistema de mobilização de conservação do solo (II) |
title_sort |
Sementeira directa como sistema de mobilização de conservação do solo (II) |
author |
Barros, José |
author_facet |
Barros, José Basch, G. Carvalho, Mário |
author_role |
author |
author2 |
Basch, G. Carvalho, Mário |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Barros, José Basch, G. Carvalho, Mário |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Agricultura de conservação, sementeira directa |
topic |
Agricultura de conservação, sementeira directa |
description |
Sementeira directa não é apenas semear directamente em solo não mobilizado, mas é uma tecnologia cultural que obriga a uma análise e observação profundas do conjunto dos factores condicionantes da produção vegetal. Observação das condições do solo A adopção da sementeira directa deve ser precedida da observação das condições do solo, devendo dar-se muita atenção a problemas de compactação que possam existir no perfil do solo, particularmente nos primeiros 30 a 40 cm, e à regularidade da superfície do terreno. Para se verificar se existe ou não compactação basta abrir perfis do solo e observar o crescimento das raízes da cultura anterior e/ou das infestantes. Se se verificar existir um crescimento radical vigoroso, em que as raízes crescem de forma mais ou menos rectilínea ao longo do perfil, então o solo está em condições de entrar directamente em sementeira directa. Se se observar alguma zona em que o crescimento radical é muito escasso ou até não existe, ou ainda, se torna muito tortuoso, então é de suspeitar de uma camada de solo compactada. Neste caso, recomenda-se que num primeiro ano, se proceda à descompactação dessa camada, recorrendo para o efeito a alfaias de mobilização vertical (Chisel, Subsolador, etc.) antes de se entrar definitivamente na sementeira directa. Não obstante os semeadores de sementeira directa disporem de órgãos individuais, por cada linha, de controlo de profundidade de sementeira, a sua capacidade para lidar com uma elevada irregularidade depende do tipo de semeador e para todos eles existem limites. Deste modo, a uniformidade da superfície do solo é fundamental na sementeira directa e deve ser analisada em função do semeador disponível, podendo no primeiro ano ser necessário proceder a uma mobilização superficial do solo, utilizando por exemplo, uma grade de discos e/ou um vibrocultor para regularizar a sua superfície antes de se iniciar o sistema de sementeira directa. Quer a compactação superficial do solo, quer a irregularidade da sua superfície é muito comum em folhas sujeitas a pastoreio quando o solo se encontra plástico. |
publishDate |
2002 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2002-05-01T00:00:00Z 2010-11-16T10:29:20Z 2010-11-16 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10174/2193 http://hdl.handle.net/10174/2193 |
url |
http://hdl.handle.net/10174/2193 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
eng |
language |
eng |
dc.relation.none.fl_str_mv |
3-6 Frutas, legumes e flores 64 livre ICAAM (Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas) jfcb@uevora.pt gb@uevora.pt mjc@uevora.pt Grandes Culturas e Mecanização Escodo, Pierre 584 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
42496 bytes application/msword |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
TB CONSEIL |
publisher.none.fl_str_mv |
TB CONSEIL |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799136463793684480 |