A relação entre separação parental e sintomatologia depressiva mediada pela regulação emocional numa amostra de adolescentes portugueses
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/84090 |
Resumo: | Dissertação de Mestrado Integrado em Psicologia apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação |
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A relação entre separação parental e sintomatologia depressiva mediada pela regulação emocional numa amostra de adolescentes portuguesesThe relationship between parental separation and depressive symptomatology mediated by emotional regulation in a sample of portuguese adolescentssintomatologia depressivaregulação emocionalseparação parentaladolescênciadepressive symptomatologyemotional regulationparental separationadolescenceDissertação de Mestrado Integrado em Psicologia apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da EducaçãoIn this longitudinal study, we aimed to analyse the impact of parental separation and emotional regulation in the development of depressive symptomatology. The sample was collected in public and private portuguese schools and is comprised by 546 adolescents, 215 males and 331 females between 13 and 17 years (M = 14.42, SD = .87). For the study of variables, we used the measures Children's Depression Inventory (CDI, Kovacs, 1983, Marujo, 1994), Cognitive Emotion Regulation Questionnaire (CERQ, Garnefski et al., 2001, Matos et al., 2009) and the Daily Hassles Microsystem Scale (DHMS, Seidman, et al., 1995, translation and adaptation of Cherpe, et al., 2009). These instruments were applied in two evaluation moments with a 6 months’ interval.We found that children of separated parents experience more depressive symptomatology and use more maladaptive cognitive strategies of emotional regulation than children of unseparated parents.We found that adaptive emotional regulation strategies are not linked to depressive symptomatology in children with separated parents, contrary to what happens with children whose parents remain together. These results indicate that, although adaptive strategies do not protect children with separated parents in the development of depressive symptomatology, they do protect children whose parents are not separated. We found that maladaptive emotional regulation strategies make adolescents of both groups vulnerable to the development of depressive symptomatology. Self-blame and catastrophization strategies stand out in both groups due to the moderate magnitude of association with depressive symptomatology.The results revealed that the strategies replanning, self-blame, rumination and catastrophization are predictors of depressive symptomatology in children with separated parents. On the other had, te strategies self-blame, replanning, positive re-evaluation and rumination predict the same symptomatology in children whose parents remain together. The impact of loss of contact with one of the parents after the separation was investigated and it was observed that when it increases, an increase of depressive symptomatology and the use of emotional regulation strategies self-blame, rumination and catastrophization also increase. It was also concluded that the two cognitive strategies of emotional regulation rumination and catastrophization partially mediate the relationship between parental separation and depressive symptomatology.The results of this investigation may prove useful with implications for future research and clinical practice in prevention and intervention in depression.Neste estudo longitudinal pretendeu-se analisar o impacto da separação parental e da regulação emocional no desenvolvimento de sintomatologia depressiva. A amostra recolhida em escolas públicas e privadas em Portugal foi constituída por 546 adolescentes, sendo 215 do género masculino e 331 do género feminino com idades compreendidas entre os 13 e os 17 anos (M=14.42, DP=.87). Para o estudo das variáveis foram utilizadas as medidas Children’s Depression Inventory (CDI; Kovacs, 1983; versão portuguesa de Marujo, 1994), Cognitive Emotion Regulation Questionnaire (CERQ; Garnefski et al, 2001; tradução e adaptação de Matos et al., 2009) e Daily Hassles Microsystem Scale (DHMS; Seidman, et al., 1995; tradução e adaptação de Cherpe, et al., 2009). Estes instrumentos foram aplicados em dois momentos de avaliação com um intervalo de 6 meses.Verificamos que filhos de pais separados experienciam mais sintomatologia depressiva e utilizam mais estratégias cognitivas de regulação emocional mal adaptativas que filhos de pais não separados. Constatou-se que as estratégias de regulação emocional adaptativas não se associam com a sintomatologia depressiva nos filhos com pais separados ao contrário do que acontece nos filhos com pais não separados. Estes resultados indicam que as estratégias adaptativas não protegem jovens com pais separados, mas protegem jovens cujos pais não estão separados, no desenvolvimento de sintomatologia depressiva. Em ambos os grupos, verificamos que as estratégias de regulação emocional mal adaptativas vulnerabilizam os adolescentes para o desenvolvimento de sintomatologia depressiva. A estratégia autocrítica e catastrofização destacaram-se nestes grupos pela magnitude moderada da associação com a sintomatologia depressiva.Os resultados revelaram que as estratégias replaneamento, autocrítica, ruminação e catastrofização predizem o desenvolvimento de sintomatologia depressiva nos jovens com pais separados, enquanto as estratégias autocrítica, replaneamento, reavaliação positiva e ruminação predizem a mesma sintomatologia em filhos de pais que não estão separados. O impacto da perda de contacto parental foi também investigado e observou-se que quando este aumenta, também a sintomatologia depressiva e a utilização de estratégias de regulação emocional autocrítica, ruminação e catastrofização aumentam. Conclui-se ainda que as estratégias cognitivas de regulação emocional ruminação e catastrofização medeiam parcialmente a relação entre separação parental e sintomatologia depressiva.Os resultados desta investigação poderão revelar-se úteis e com implicações para investigações futuras e para a prática clínica na prevenção e intervenção na depressão.FCT2017-07-27info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/84090http://hdl.handle.net/10316/84090TID:202143953pormetadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessRamos, Daniela de Jesusreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2020-02-06T14:44:50Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/84090Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:05:44.132989Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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