Imagem como lugar reflexivo: conceção espacial no cinema de Andrei Tarkovsky

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Daniel Faria da
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1822/76878
Resumo: Dissertação de mestrado integrado em Arquitetura (área de especialização em Cultura Arquitetónica)
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spelling Imagem como lugar reflexivo: conceção espacial no cinema de Andrei TarkovskyCinemaEspaçoImagemRepresentaçãoTempoSpaceImageRepresentationTimeHumanidades::ArtesDissertação de mestrado integrado em Arquitetura (área de especialização em Cultura Arquitetónica)Estudar sobre o cinema é também investigar sobre arquitetura. Seguindo este compromisso, esta dissertação dedica-se a fazer uma análise sobre os lugares do espaço e do tempo no cinema tal como ele será pensado, imaginado e realizado por Andrei Tarkovsky. Para tal, partir-se-á de alguns segmentos de cinco filmes do cineasta (a saber: “Ivan’s Childhood” (1962), “Andrei Rublev” (1966), “Solaris” (1972), “Mirror” (1975) e “Stalker” (1979)) como modo de aproximação à arquitetura presente na construção das suas imagens. Se Tarkovsky admite um cinema tão próximo quanto possível do real, numa decomposição eventos, sentimentos e espaços, este estudo procura uma via de acesso à arquitetura (mas também a outras artes) através de um cinema apoiado numa certa conceção do espaço e do tempo. Se se pode dizer que nos filmes de Tarkovsky tudo é arquitetónico, seja o confronto permanente entre a cinência e a religião, a cidade, e demais atmosferas, também se poderá afirmar que tudo é temporal, seja a memória e o que fica suspenso, o género ou os novos mundos. Partindo daqui, a dissertação organiza-se em duas partes: a primeira mais aproximada às questões do espaço; e a segunda mais desaproximada das questões do tempo. As artes, por outro lado, complementam o trabalho através de inserções que comunicam com o cinema de Tarkovsky, fornecendo uma nova visão através de outras matérias e autores. Por fim, poder-se-á afirmar que Tarkovsky transporta para os seus filmes um sentido espacial e temporal (espiritual) que aparece na imagem através de metáforas visuais e sonoras, deixando a imaginação do espetador decifrar o seu significado. Tarkovsky retira a utilidade aos espaços e cria uma metamorfose arquitetónica, onde a chuva penetra pelo telhado, a água inunda o chão, a erosão corre a parede e os espaços refletem sentimentos.Studying about cinema is also investigating architecture. Following this commitment, this dissertation is dedicated to analyzing the places of space and time in cinema as it will be thought, imagined and realized by Andrei Tarkovsky. To this end, it will start from some segments of the filmmaker’s five films (namely: “Ivan’s Childhood” (1962), “Andrei Rublev” (1966), “Solaris” (1972), “Mirror” (1975) and “Stalker” (1979)) as a way of approaching the architecture present in the construction of his images. If Tarkovsky admits a cinema as close as possible to reality, in a decomposition of events, feelings and spaces, this study seeks a way of accessing architecture (but also other arts) through a cinema supported by a certain conception of space and time. If it can be said that in Tarkovsky’s films everything is architectural, be it the permanent confrontation between science and religion, the city, and other atmospheres, it can also be said that everything is temporal, be it memory and what is suspended, the gender or the new worlds. Starting from here, the dissertation is organized in two parts: the first is closer to space issues; and the second closest to the questions of time. The arts, on the other hand, complete the work through inserts that communicate with Tarkovsky’s cinema and the theme in which they are inserted, providing a new vision through other subjects and authors. Finally, it can be said that Tarkovsky transports to his films a spatial and temporal (spiritual) meaning that appears in the image through visual and sound metaphors, letting the viewer’s imagination decipher its meaning. Tarkovsky removes the usefulness of spaces and creates an architectural metamorphosis, where rain penetrates through the roof, water floods the ground, erosion runs along the wall and spaces reflect feelings.Rosmaninho, JoãoUniversidade do MinhoSilva, Daniel Faria da20212021-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/76878por202888657info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T12:41:20Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/76878Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T19:38:18.292940Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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