Fístula Colovesical por diverticulite aguda complicada
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://revista.spcir.com/index.php/spcir/article/view/522 |
Resumo: | Introdução: A diverticulose cólica é uma patologia com incidência crescente afetando 65% dos doentes acima dos 80 anos1 e aproximadamente 20% desses desenvolverão diverticulite aguda.5 25% apresentarão formas complicadas, com as fístulas a representar 2%. Entre estas, as fístulas colovesicais são as mais frequentes.Caso Clínico: Mulher, 68 anos de idade, dá entrada no Serviço de Urgência com dor na fossa ilíaca esquerda (FIE), fecalúria e pneumatúria e a tomografia axial computorizada abdomino-pélvica (TAC AP) revelou uma fístula colovesical secundária a diverticulite aguda complicada, gerida com terapêutica conservadora. Proposta para cirurgia eletiva, sendo submetida a sigmoidectomia aberta com exérese em bloco da parede do abcesso e debris, complicada por infeção do local cirúrgico. Alta aos 31 dias. Histologia da peça operatória confirmou o diagnóstico.Discussão/Conclusão: A caracterização diagnóstica e etiológica de uma fístula colovesical requer TAC AP, endoscopia digestiva baixa (EDB) e cistoscopia, necessários para definir uma abordagem cirúrgica precisa, sendo a sigmoidectomia com encerramento da parede vesical, o procedimento gold standard. Geralmente o resultado é bastante satisfatório com total resolução do quadro. Os autores retratam um caso de fístula colovesical por diverticulite aguda complicada, singular pela quantidade de debris encontrados. |
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