O Adolescente na vivência dos afetos e da sexualidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sim-Sim, Margarida
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/6889
Resumo: O desenvolvimento Afetivo-Sexual na Adolescência é tema aliciante e provocatório. Esta vertente do desenvolvimento constitui, para quem o vive no momento, uma fase espantosa de coexistência entre amargura e prazer, para quem o descreve, um tempo singular, e na historia pessoal de cada um de nós, uma memória inesquecível que se guarda e reconta. Falar do Desenvolvimento Afetivo-Sexual na adolescência, é contar histórias de romance, de aprendizagem de experiências físicas, emocionais, de sentimentos que coexistem com evolução maturacional . Algumas são histórias públicas, que se assumem com (in)tranquilidade na emergência dos sentimentos e das transformações, outras são dilaceradas na exuberância da ebulição e afirmação dos sentimentos, que se juram para sempre com a intenção perpétua de curta existência; outras ainda são histórias secretas, privadas, que se mostram numa evidência escondida, que se espreitam pelo buraco da fechadura. Em todas elas porém, se inscreve uma promessa de desenvolvimento e futuro. Alguém naturalmente afirmará. Mas então o desenvolvimento afetivo-sexual trás perigos! Sim, num modelo de interpretação preventiva ou num modelo tradicional, que olham o desenvolvimento afetivo-sexual numa perspetiva de riscos físicos e psicológicos; haverá riscos e não se pode por de lado a informação, a educação da sexualidade do adolescente. Mas também é necessário aqui um outro modelo de desenvolvimento individual e construção da identidade pessoal, onde as escolhas são uma constante. Não esqueçamos também uma outra perspetiva de orientação homo, mas há sinais de tolerância. O desenvolvimento Afetivo-Sexual pauta-se em fases, é definido através de uma tipologia teórica, tem funções e guarda significado na proteção da espécie. Acarreta modificações nas pertenças afetivas, o adolescente divide-se entre a família e o grupo de pares. As figuras parentais que eram refúgios importantes de revelações íntimas na infância, diminuem como centro de recursos, pois as modificações biológicas, cognitivas e socio-emocionais acrescentam mais competências e outros interesses. O adolescente, que entretanto vai entrando na juventude, amadurecendo afetivamente, prepara-se para o caminho da vinculação romântica a um parceiro e a busca afinal é a de inspirar e agarrar a Felicidade, tentando encontrar um NÓS.
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