Impacto psicossocial em pacientes com indicação para tratamento-ortodôntico-cirúrgico-ortognático

• Autor(a) principal: Martins, Luana Sofia Marques
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/34552
• topic: Deformidade dento­facial; Cirurgia ortognática; Qualidade de vida; Autoestima; Ortodontia; Dentofacial deformities; Orthognathic surgery; Quality of life; Self­esteem; Orthodontics; Domínio/Área Científica::Ciências Médicas::Medicina Clínica

Introdução: As deformidades dento­faciais estão cada vez mais prevalentes no mundo. Estas são causadoras de repercussões na vida social, profissional e psicológica dos pacientes e acaba por interferir com a sua autoestima e qualidade de vida. Torna­se fundamental, desta forma, saber gerir o psicológico do paciente para que o tratamento seja bem­sucedido. Objetivos: Esta investigação tem como principais objetivos tentar perceber o impacto que as deformidades dento­faciais têm sobre os pacientes com indicação para o Tratamento­Ortodôntico­Cirúrgico­Ortognático e comparar com o grupo controlo. Materiais e Métodos: Estudo transversal descritivo, realizado a dois grupos de pacientes, uns com deformidades dento­faciais e com indicação para cirurgia ortognática (grupo de estudo) e os outros com indicação para o tratamento ortodôntico convencional (grupo controlo). A recolha de dados foi feita com dois tipos de questionários, um para avaliar a qualidade de vida (WHOQoL­BREF) e o outro para avaliar a autoestima (Escala de Autoestima de Rosenberg). Resultados: A amostra é constituída por um total de 79 pacientes que se dividem em dois grupos, o grupo de estudo com 32 pacientes e o grupo controlo com 42 pacientes. No total da amostra a idade varia entre os 17­48 anos e a média das idades é de 25,35 (±5,93). No que toca ao género 69,62% são do género feminino e 30,38% são do género masculino. Relativamente à autoestima, tivemos uma média de 49,94 (±7,54) e por fim a qualidade de vida, onde se obteve uma média no domínio geral de 8,45 (±1,07), no domínio físico 16,85 (±2,14), no domínio psicológico 16,53 (±2,14), nas relações sociais de 16,30 (±2,78) e no meio ambiente de 16,48 (±7,54). Conclusão: Pacientes com deformidades dento­faciais apresentaram uma qualidade de vida e uma autoestima mais baixas em comparação com o grupo controlo.