Mastocitoma canino – uma revisão bibliográfica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Monteiro, Tânia Marisa da Silva
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/49824
Resumo: Os mastocitomas são frequentemente diagnosticados na prática clínica aplicada a animais de companhia sendo que representam cerca de 16 a 21% dos tumores cutâneos caninos. O tumor ocorre habitualmente em animais de estimação mais velhos – altura da vida em que a relação animal-tutor é geralmente mais forte. O diagnóstico é efetuado principalmente por citologia e/ou histopatologia, de forma a chegar ao diagnóstico definitivo e estadiamento clínico/grau histológico. Em animais com mastocitomas de grau elevado são utilizados exames complementares. Este artigo de revisão permite facilitar a eleição da terapêutica mais indicada a ser implementada de acordo com o grau histológico e o tipo de mastocitoma. Os mastocitomas que não apresentam evidências de metástases como os de grau I e alguns de grau II, a terapêutica de eleição é a excisão cirúrgica. Mastocitomas que apresentam elevada probabilidade de metastização como os de grau II e grau III, a cirurgia por si só raramente é curativa, e necessitam de terapia adjuvante com quimioterapia ou radioterapia. Nos mastocitomas que já apresentam metástases ou são recidivantes o tratamento será sempre paliativo, que pode passar desde a cirurgia e/ou incluir protocolos de combinação de quimioterapia. A opção terapêutica é baseada no tipo de tumor, grau histológico e estadio de desenvolvimento, e pode passar por cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e aplicação de terapias adjuvantes, como suporte nutricional e gestão da dor. Um resultado satisfatório para todas as partes envolvidas é altamente dependente de uma boa comunicação entre toda a equipa de saúde e o tutor.
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