Como potenciar a fruição cultural das pessoas com deficiência visual em museus

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Farias, Valéria Regina Abdalla
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.8/6793
Resumo: O tema desta investigação incide sobre acessibilidade em museus no âmbito específico da deficiência visual, visto que continuam a existir barreiras que dificultam que esses sujeitos usufruam das instituições museológicas. As barreiras persistem, mesmo que mudanças de paradigmas tenham ocorrido de forma significativa nas últimas décadas, que contribuíram para que as pessoas passassem a estar no centro das preocupações. No entanto, os museus são locais em que há predominância do sentido da visão. Diante disso, desenvolveu-se esse estudo, que tem a seguinte questão central: Como os museus podem potenciar a fruição cultural de pessoas com deficiência visual? Para responder ao questionamento, apresentou-se o objetivo geral: descrever estratégias para potenciar a fruição cultural de pessoas com deficiência visual em museus; e três objetivos específicos: descrever recursos de acessibilidade ao público com deficiência visual em museus atualmente; conhecer estratégias utilizadas em museus, a partir da perspectiva de seus profissionais; e apresentar propostas que potenciem a acessibilidade e a fruição cultural das pessoas com deficiência visual em museus. Trata-se de um estudo exploratório-descritivo, à luz do paradigma qualitativo, que contou com a análise de quatro instituições museológicas, sendo a primeira de Portugal e as outras do Brasil: Museu da Comunidade Concelhia da Batalha (MCCB), Pinacoteca do Estado de São Paulo (PINA), Centro de Memória Dorina Nowill (CMDN) e Museu da Inclusão (MI). Os instrumentos de coleta de dados utilizados foram uma ficha diagnóstico - para descrever os recursos que os museus oferecem aos visitantes com deficiência visual - e uma entrevista semiestruturada junto aos profissionais das instituições - para conhecer as estratégias que adotam. Os resultados apontaram, em sua maioria, para práticas de acessibilidade que também servem às pessoas sem deficiência; que é essencial a participação das pessoas com deficiência visual nas discussões sobre assuntos que lhes dizem respeito; que a as equipes precisam ter formação para lidarem com os públicos; que é necessário proporcionar experiências multissensoriais para o público. Por fim, apresentam-se propostas práticas para que os museus possam potenciar a fruição cultural das pessoas com deficiência visual. Portanto, pode-se dizer que a acessibilidade é um caminho para uma sociedade inclusiva e os museus fazem parte desse processo, sobretudo porque todas as pessoas têm direito à cultura em igualdade de condições.
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