A vila de Alenquer pelas vidas do seu rio. Escola Conde Ferreira

• Autor(a) principal: Gomes, Emanuel Rego
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/15441
• topic: Espaço público; Vila; Memórias; Alenquer - Lisboa; Rio Alenquer - Portugal; Alenquer's village; Alenquer's river; Memory

A vila de Alenquer, ao longo dos séculos viu no seu rio uma fonte de riqueza, que durante muito tempo foi o grande motor da sua economia, demonstrando ser o bem mais precioso que esta terra possuía. Todavia, nos dias que correm, o rio não tem a mesma importância no quotidiano da vila. A relação entre o rio e a vila sempre foi forte ao longo dos tempos, no entanto, esta situação nem sempre trouxe mais-valias para este local. Embora esta linha de água tenha sido uma fonte de alimento para as populações locais, e mais tarde no século XIX, força motriz de várias fábricas que gravaram o nome de Alenquer no panorama industrial português, foi também um sério problema para a vila, pois em épocas de cheias, as suas águas inundavam toda a zona baixa alenquerense, o que causava muitos estragos à população local. Numa tentativa de salvaguardar a população das inundações, nos meados do século XX, foi executado o plano de rectificação do leito do rio e arranjo das suas margens. Após as obras efectuadas ao longo do curso do rio de Alenquer dentro da vila, este perdeu o seu curso sinuoso, passando a ser um canal artificial em forma de “S”, de caudal pouco volumoso, perdendo a sua beleza natural. A partir deste momento, a importância desta linha de água no quotidiano deste local foi diminuindo até aos nossos dias. Assim, este estudo analisa as razões que justificam a actual situação do Rio de Alenquer e quais foram os pontos altos e baixos dessa relação ao longo dos tempos, de modo a construir uma crítica sobre a actual relação entre o Rio de Alenquer e a Vila.