Atividade dos Serviços de Urgência Hospitalares

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brazão, Maria da Luz
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/37556
Resumo: O serviço de urgência é, muitas das vezes, a linha da frente no que diz respeito ao contato do doente com o serviço de saúde, verificando-se uma afluência crescente e um aumento das exigências de qualidade a par da necessidade da redu ção de custos.A implementação de estratégias em prol da sustentabilida de do sistema não se pode focar apenas na contenção de custos per si. Há, necessariamente, que entender o conjunto, do ponto de vista do utente que o procura, com todas as suas expetativas e emoções, de acordo com as suas condições de acessibilidade físicas e económicas; e do ponto de vista do profissional de saúde, como elemento de equipa de trabalho multidisciplinar, num domínio dinâmico em constante permuta, com ambições e frustrações, sujeito a pressões, a conflitos e à necessidade de uma comunicação permanente, universal e eficaz. Todo o sistema está ainda sujeito à política dos seus gestores, que devem ter um papel proativo e não reativo, as sumindo as suas inseguranças perante esta porta de entrada hospitalar de difícil controlo. Qualquer intervenção neste campo tem sempre que ter em consideração a implantação física dos serviços de urgência, acessibilidade, capacidade de resposta em situações críticas e condições de trabalho, pilares que vão determinar o nível de cuidados lá prestados e consequente procura. Neste ambiente caótico, é fundamental uma boa liderança,em que o líder não se limita a ser exemplo de caráter, respeito e justiça, mas é também um gestor e um comunicador, que cria condições a uma aprendizagem adaptativa e expansiva, que possa contribuir para a melhoria da prestação de cuidados.
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