Literacia em saúde - Diástase dos músculos retos abdominais e relação com a prática de Atividade Física - Estudo observacional
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.22/19761 |
Resumo: | A Literacia em Saúde promove a autonomia e o empoderamento das pessoas no controlo da sua saúde, além de melhorar significativamente o acesso à informação em saúde e o seu uso efetivo. Tem sido demonstrada a existência de uma relação positiva entre a Literacia em Saúde e a Atividade Física que assumem um lugar central em questões de saúde pública e inúmero benefícios, nomeadamente para a prevenção e resolução da Diástase Abdominal. Determinar os níveis de Literacia em Saúde relativos à diástase abdominal em mulheres entre os 18-65 anos, residentes em Portugal, verificar a relação entre os domínios da Literacia e as características da amostra; e verificar a relação entre Literacia em Saúde e o cumprimento das recomendações da OMS para a prática de Atividade física. Estudo observacional analítico transversal, cuja amostra não probabilística por conveniência é composta por 318 participantes. Para recolha de dados utilizaram-se 2 questionários de autopreenchimento, o IPAQ-Versão Curta e o QNLDRA, este último, elaborado pela nossa equipa de investigação com o objetivo de avaliar a literacia em saúde sobre a diástase abdominal. Além da elaboração, o QNLDRA foi sujeito a um processo de validação de conteúdo e um estudo piloto. A Literacia em Saúde global apresenta taxas de acerto entre 50%-75%, “Suficientes”; A Literacia Funcional e Interativa demonstraram ser os domínios com taxas de acertos mais baixas, 25%-50%, “Problemáticas”, já a Literacia Crítica apresenta taxas de acordo “Excelentes”, 75%-100%. Verificou-se a ausência de relação entre a Literacia em Saúde e o cumprimento das recomendações da OMS para atividade física (p>0,005); destacam-se ainda, na amostra, comportamentos sedentários e taxas de incumprimento das recomendações da OMS elevados (aproximadamente 30%). Além disso, verifica-se que fatores como a idade avançada, grau académico mais baixo e classes profissionais não relacionadas com a saúde tendem a influenciar os níveis de Literacia em Saúde que são tendencialmente mais baixos. Existe uma lacuna de conhecimento essencialmente na Literacia Funcional e Interativa sobre esta condição, especificamente em mulheres mais velhas, com baixo grau académico ou que desempenhem cargos não relacionados com a saúde. Verificam-se elevadas taxas de incumprimento das recomendações da OMS e que o cumprimento dessas recomendações não é influenciado pela Literacia em Saúde. |
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