LABORATORY OF CONTEMPORANEITY: THE MARCO OF LA BOCA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Feldman, Jonathan
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.29073/heranca.v6i1.670
Resumo: This article analyzes the Museo de Arte Contemporáneo (MARCO) of La Boca, Buenos Aires, opened in 2018 as the city’s second museum to adopt the category of “contemporary”. Among its objectives, it became central to create a space for experimentation, a laboratory where artists could test material and conceptual conditions. At MARCO, the creative processes are shown through open workshops, visits, exhibits, conferences, special events and educational proposals. There’s also a residency program for artists from all over the country to create artworks in situ, slightly merge the roles of artist and public since visitors affect the work of art by their presence during production, while interaction is encouraged by not isolating or glass-boxing (Wylie, 2020) the “laboratory” or experimental space from the exhibitionary complex, but rather allowing the creation of a space for dialogue and discussion between artists, curators and visitors (Meyer, 2011). Also, the museum encourages innovative formats of production and display, highlighting collaborative work. If for Reinaldo Laddaga (2010) some contemporary productions show fragments of the artists’ lives under controlled conditions, fabricating a laboratory-like aesthetic, then MARCO can be defined as a contemporary museum-laboratory, where experiments are performed with a naked eye to provide a more dialogical experience.
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There’s also a residency program for artists from all over the country to create artworks in situ, slightly merge the roles of artist and public since visitors affect the work of art by their presence during production, while interaction is encouraged by not isolating or glass-boxing (Wylie, 2020) the “laboratory” or experimental space from the exhibitionary complex, but rather allowing the creation of a space for dialogue and discussion between artists, curators and visitors (Meyer, 2011). Also, the museum encourages innovative formats of production and display, highlighting collaborative work. If for Reinaldo Laddaga (2010) some contemporary productions show fragments of the artists’ lives under controlled conditions, fabricating a laboratory-like aesthetic, then MARCO can be defined as a contemporary museum-laboratory, where experiments are performed with a naked eye to provide a more dialogical experience.Este artigo analisa o Museu de Arte Contemporânea MARCO de La Boca, Buenos Aires, inaugurado em 2018 como o segundo museu da cidade a adoptar a categoria de "contemporâneo". Entre os seus objetivos, tornou-se central a criação de um espaço de experimentação, um laboratório onde os artistas pudessem testar as condições materiais e conceptuais. No MARCO, os processos criativos são mostrados através de workshops abertos, visitas, exposições, conferências, eventos especiais e propostas educativas. Existe também um programa de residência para artistas de todo o país para que possam criar obras de arte in situ, fundindo ligeiramente os papéis de artista e de público, uma vez que os visitantes afetam a obra de arte pela sua presença durante a produção, enquanto que a interação é encorajada por não estar isolada ou atrás de vidraças (Wylie, 2020), assim, o "laboratório" ou espaço experimental do complexo expositivo, permite antes a criação de um espaço de diálogo e discussão entre artistas, curadores e visitantes (Meyer, 2011). Além disso, o museu incentiva formatos inovadores de produção e exposição, destacando o trabalho colaborativo. Se para Reinaldo Laddaga (2010) algumas produções contemporâneas mostram fragmentos da vida dos artistas em condições controladas, fabricando uma estética de laboratório, então o MARCO pode ser definido como um museu-laboratório contemporâneo, no qual experiências são realizadas à vista de todos proporcionando uma experiência mais dialógica.Este artigo analisa o Museu de Arte Contemporânea MARCO de La Boca, Buenos Aires, inaugurado em 2018 como o segundo museu da cidade a adoptar a categoria de "contemporâneo". Entre os seus objetivos, tornou-se central a criação de um espaço de experimentação, um laboratório onde os artistas pudessem testar as condições materiais e conceptuais. No MARCO, os processos criativos são mostrados através de workshops abertos, visitas, exposições, conferências, eventos especiais e propostas educativas. 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