A importância de doses maiores de naloxona no tratamento da intoxicação por metadona

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Deuchande, S
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Abecasis, F, Fermeiro, J, Janeiro, P, Vieira, M, Camilo, C, Correia, M
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.10/384
Resumo: As intoxicações com opiáceos em crianças são raras, mas podem ser fatais. Apresentam-se dois casos de intoxicação por metadona, com desfechos diferentes. A primeira criança, de 33 meses de idade, necessitou de ventilação mecânica e naloxona em perfusão contínua, tendo recuperado sem sequelas. No segundo caso, uma criança de três anos, foram usados suportes ventilatório e inotrópico e foi administrada naloxona, mas ocorreu o falecimento algumas horas após o internamento. Nas duas situações um primeiro bólus de naloxona de oito microgramas por kg de peso não reverteu a intoxicação levando a atrasos diagnóstico e terapêutico. Numa criança em coma com miose e depressão respiratória, após medidas de reanimação e estabilização iniciais, deve ser considerada a hipótese de intoxicação com metadona e administrada naloxona (10 mcg/Kg). Na ausência de resposta deve repetir-se naloxona na dose de 400-800 mcg (uma a duas ampolas).
id RCAP_cf7fb30d2e2566758da8f7632a504f44
oai_identifier_str oai:repositorio.hff.min-saude.pt:10400.10/384
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling A importância de doses maiores de naloxona no tratamento da intoxicação por metadonaCriançaIntoxicaçãoMetadonaNaloxonaInsuficiência respiratóriaAs intoxicações com opiáceos em crianças são raras, mas podem ser fatais. Apresentam-se dois casos de intoxicação por metadona, com desfechos diferentes. A primeira criança, de 33 meses de idade, necessitou de ventilação mecânica e naloxona em perfusão contínua, tendo recuperado sem sequelas. No segundo caso, uma criança de três anos, foram usados suportes ventilatório e inotrópico e foi administrada naloxona, mas ocorreu o falecimento algumas horas após o internamento. Nas duas situações um primeiro bólus de naloxona de oito microgramas por kg de peso não reverteu a intoxicação levando a atrasos diagnóstico e terapêutico. Numa criança em coma com miose e depressão respiratória, após medidas de reanimação e estabilização iniciais, deve ser considerada a hipótese de intoxicação com metadona e administrada naloxona (10 mcg/Kg). Na ausência de resposta deve repetir-se naloxona na dose de 400-800 mcg (uma a duas ampolas).Sociedade Portuguesa de PediatriaRepositório do Hospital Prof. Doutor Fernando FonsecaDeuchande, SAbecasis, FFermeiro, JJaneiro, PVieira, MCamilo, CCorreia, M2011-08-24T13:41:28Z2010-01-01T00:00:00Z2010-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.10/384porActa Pediatr Port 2010:41(5):211-2130301-147Xinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-20T15:51:19Zoai:repositorio.hff.min-saude.pt:10400.10/384Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:51:39.104952Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv A importância de doses maiores de naloxona no tratamento da intoxicação por metadona
title A importância de doses maiores de naloxona no tratamento da intoxicação por metadona
spellingShingle A importância de doses maiores de naloxona no tratamento da intoxicação por metadona
Deuchande, S
Criança
Intoxicação
Metadona
Naloxona
Insuficiência respiratória
title_short A importância de doses maiores de naloxona no tratamento da intoxicação por metadona
title_full A importância de doses maiores de naloxona no tratamento da intoxicação por metadona
title_fullStr A importância de doses maiores de naloxona no tratamento da intoxicação por metadona
title_full_unstemmed A importância de doses maiores de naloxona no tratamento da intoxicação por metadona
title_sort A importância de doses maiores de naloxona no tratamento da intoxicação por metadona
author Deuchande, S
author_facet Deuchande, S
Abecasis, F
Fermeiro, J
Janeiro, P
Vieira, M
Camilo, C
Correia, M
author_role author
author2 Abecasis, F
Fermeiro, J
Janeiro, P
Vieira, M
Camilo, C
Correia, M
author2_role author
author
author
author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv Repositório do Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca
dc.contributor.author.fl_str_mv Deuchande, S
Abecasis, F
Fermeiro, J
Janeiro, P
Vieira, M
Camilo, C
Correia, M
dc.subject.por.fl_str_mv Criança
Intoxicação
Metadona
Naloxona
Insuficiência respiratória
topic Criança
Intoxicação
Metadona
Naloxona
Insuficiência respiratória
description As intoxicações com opiáceos em crianças são raras, mas podem ser fatais. Apresentam-se dois casos de intoxicação por metadona, com desfechos diferentes. A primeira criança, de 33 meses de idade, necessitou de ventilação mecânica e naloxona em perfusão contínua, tendo recuperado sem sequelas. No segundo caso, uma criança de três anos, foram usados suportes ventilatório e inotrópico e foi administrada naloxona, mas ocorreu o falecimento algumas horas após o internamento. Nas duas situações um primeiro bólus de naloxona de oito microgramas por kg de peso não reverteu a intoxicação levando a atrasos diagnóstico e terapêutico. Numa criança em coma com miose e depressão respiratória, após medidas de reanimação e estabilização iniciais, deve ser considerada a hipótese de intoxicação com metadona e administrada naloxona (10 mcg/Kg). Na ausência de resposta deve repetir-se naloxona na dose de 400-800 mcg (uma a duas ampolas).
publishDate 2010
dc.date.none.fl_str_mv 2010-01-01T00:00:00Z
2010-01-01T00:00:00Z
2011-08-24T13:41:28Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.10/384
url http://hdl.handle.net/10400.10/384
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Acta Pediatr Port 2010:41(5):211-213
0301-147X
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Portuguesa de Pediatria
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Portuguesa de Pediatria
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799130380316442624